PROJETO DE LEI QUE
DESOBRIGA IGREJAS A CELEBRAREM CASAMENTO GAY E PROTEGE O CULTO É APROVADO NA
COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS
Ele prevê ainda que
as denominações religiosas poderão pedir a retirada de pessoas de dentro de seu
templo, caso estas se comportem de forma inadequada às crenças adotadas no
local.
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18 Out 2013
·
Escrito por Da Redação
·
Publicado em CH
Informa
Uma nova polêmica
entre ativistas gays, líderes religiosos e parlamentares das bancadas
evangélica e católica foi iniciada com a aprovação na Comissão de Direitos
Humanos e Minorias (CDHM) do projeto 1411/11, que desobriga templos religiosos
a celebrarem casamentos de pessoas do mesmo sexo.
O projeto, de
autoria do deputado Washington Reis (PMDB-RJ), prevê ainda que as denominações
religiosas poderão pedir a retirada de pessoas de dentro de seu templo, caso
estas se comportem de forma inadequada às crenças adotadas no local, como no
caso em que duas jovens ativistas gays se beijaram durante o Glorifica Litoral,
onde o pastor Marco Feliciano pregava.
"É inviolável
a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida a proteção aos locais de culto e suas liturgias
[...] Deve-se a devida atenção ao fato da prática homossexual ser descrita em muitas
doutrinas religiosas como uma conduta em desacordo com suas crenças. Em razão
disso, pelos fundamentos anteriormente expostos, deve-se assistir a tais
organizações religiosas o direito de liberdade de manifestação",
justificou o deputado Reis, de acordo com informações do jornal O Estado de S.
Paulo.
O relator do
projeto, deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), emitiu parecer favorável à ideia, por
entender que os direitos de liberdade de expressão não podem suplantar a
liberdade de crença: "Do contrário pode-se entender como verdadeira
imposição de valores que não são próprios das igrejas, sendo que, aqueles que
não concordarem com seus preceitos, basta eximir-se voluntariamente da
participação em seus cultos", pontuou.
Boa parte da mídia
nacional noticiou a aprovação do projeto na CDHM como uma iniciativa do pastor
Marco Feliciano (PSC-SP) que visava a proibição de homossexuais nas igrejas
evangélicas. Em seu Twitter, o presidente da CDHM posicionou-se a respeito do
assunto e negou que a iniciativa tivesse o teor das manchetes.
"Mais uma vez
uma parte da mídia mente deslavadamente! Dizendo que foi aprovado um projeto
que proíbe a entrada de pessoas em cultos. Quando aprenderem a ler os projetos
e interpretá-los sem preconceito talvez haja paz. Como podemos impedir alguém
de ir à igreja? Todos tem o direito de ir e vir. Independente de sexo, cor ou
fé. Todavia o respeito aos cultos, templos e homilias tem que ser observados.
Sejam todos bem-vindos aos cultos evangélicos e católicos! Cultuem conosco!
Adorem a Deus conosco! Um abraço a todos!", publicou o pastor.
"Mais uma vez
uma parte da mídia mente deslavadamente! Dizendo que foi aprovado um projeto
que proíbe a entrada de pessoas em cultos. Quando aprenderem a ler os projetos
e interpretá-los sem preconceito talvez haja paz. Como podemos impedir alguém
de ir à igreja? Todos tem o direito de ir e vir. Independente de sexo, cor ou
fé. Todavia o respeito aos cultos, templos e homilias tem que ser observados.
Sejam todos bem-vindos aos cultos evangélicos e católicos! Cultuem conosco!
Adorem a Deus conosco! Um abraço a todos!", publicou o pastor.
O projeto 1411/11
agora seguirá para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da
Câmara, e se aprovado, será encaminhado para votação no plenário da Casa.
Fonte: http://cristianismohoje.com.br
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