Texto Áureo
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava
com Deus, e o Verbo era Deus. (...) E o Verbo se fez carne e habitou
entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de
graça e verdade"
João 1.1,14
Texto Bíblico Básico
Isaías
61.1, 2; Lucas 4.16 - 21
“O MESSIAS
PROMETIDO”
Introdução: - O termo Messias vem do hebraico
Mashiah e significa "untar"
ou "ungir". Em Israel dava-se muita importância à unção para as
pessoas e para alguns objetos. Três ofícios de elevado conceito eram
consagrados pela unção: o de profeta (I Re 19.16); o de sacerdote (Lv 4.3); e o
de rei (I Sm 24.7-11). Havia também a unção para objetos tais como o
tabernáculo e os apetrechos sagrados que o compunham. Jesus, como Ungido de Deus, exerceu
os três ofícios.
I.
AS
PROFECIAS MESSIÂNICAS
A esperança messiânica é algo
alimentado há muito tempo pelos judeus, com base nos escritos proféticos de Isaías, Daniel, Jeremias, Miquéias e
Zacarias; assim como dos Salmos. Há também outros textos
encontrados na literatura intertestamentária (período entre Malaquias e Mateus), os quais reforçam esta
expectativa.
1.1. - A
profecia de Isaías - O profeta fala de um menino que ia nascer, cujas qualificações
pessoais não deixam dúvida de que se trata do Messias (Is 9.6, 7; Is
7.14; 40.1-3; compare com João 1.22, 23; Is 63.1; Rm 11.26, 27). Isaías não
deixa ninguém iludido quanto ao perfil do
Messias numa impressionante descrição (Is 53). Até as mentes mais
indispostas para aceitá-lo não poderiam ignorar um retrato tão perfeito do
Messias!
1.2. - A profecia de Jeremias - Ele profetiza que jamais
faltará sucessor para o trono de Davi (Jr 23.5; 33.14 - 17; compare com Daniel
7.14; Ap 11.15).
1.3. - A profecia de Miquéias - Descreve a cidade do
nascimento e a grandeza do seu senhorio (Mq 5. 2 - 4).
1.4. - O
Messias nos Salmos - Embora também o Messias seja conhecido como Jeová, há distinção
entre as duas Pessoas como aparece no Salmo 22.
1.5. - O
Anúncio a Maria - Quando o anjo Gabriel anunciou a Maria o nascimento de Jesus,
informou a ela que o menino seria filho do Altíssimo; que se assentaria no trono
de Davi e que seu reinado seria para sempre (Lc 1.31 - 33).
Não há menor sombra de dúvida que
todas as profecias bíblicas acerca do Messias se cumpriram em Jesus!
Foram 4.000 anos de história,
aproximadamente, escrita em 39 livros do Velho Testamento, anunciando o Seu
Advento.
II.
A DIMENSÃO
DO SACRIFÍCIO DE CRISTO
A morte de Jesus está descrita nos Quatro
Evangelhos. Se Jesus não houvesse morrido e ressuscitado, certamente
haveria uma religião fundada por ele, mas certamente, sem o efeito que
tem. Jesus não passaria de um precursor de religião, como tantos outros que
elaboraram um credo e se destacaram
por sua liderança carismática.
ü A morte e ressurreição de Jesus
completam toda a mensagem divina narrada no Antigo Testamento.
ü O povo da velha aliança
praticava todos aqueles rituais de sacrifícios exigidos pela lei.
ü A eficácia do ministério de
Jesus está no fato de ele haver cumprido satisfatoriamente a exigência do Pai,
consumando a obra de redenção do mundo na cruz do Calvário (Jo 19.30).
ü Jesus tinha plena consciência
de sua missão e Ele a transmitia. Além disso, há, nas Escrituras, muitas
profecias sobre a sua morte, a começar em Gênesis 3.15. Destacamos algumas:
2.1. - A profecia
do Salmo - O Salmo 22.1-21, escrito mil anos antes de Jesus ter nascido, retrata
com exatidão a cena da crucificação de Jesus. Nessa Salmo encontram-se as
palavras proferidas por Jesus no momento do seu suplício.
2.2.
- A profecia de Isaías - Isaías é conhecido como o evangelista do Antigo Testamento. Suas
esplêndidas profecias retratam Jesus no seu sofrimento, expressas numa
linguagem poética e irresistivelmente tocante ao coração. Só mesmo uma pessoa
muito apática para não se curvar ante à descrição do Servo Sofredor. O maior
lamento do profeta, no entanto, é que esta profecia não seria devidamente
acreditada: "Quem deu crédito à
nossa pregação?" (Is 53. 1).
Na
profecia Isaías descreve o Servo Sofredor de modo substituto e é a isso que a
expiação se presta. O sacrifício dos animais era substitutivo, daí serem
conhecidos como vicários (Is 53.5).
2.3. - A profecia
de Zacarias - Uma das mais extraordinárias
profecias sobre o sacrifício do Messias é a que diz respeito às marcas
guardadas nas suas mãos e que um dia serão exibidas diante daqueles que o
rejeitaram. Assim que Jesus retornar com a Igreja (Cl 3. 4), e adentrar à Velha
Cidade de Jerusalém pelas portas, exibirá as suas mãos e os judeus lhe
perguntarão: "Que feridas são essas
nas suas mãos? Dirá ele: são as
feridas com que fui ferido em casa de meus amigos" (Zc 13.6).
2.4. - A Consciência que Jesus tinha do seu sacrifício - Jesus tinha plena
consciência da sua missão na terra. No batismo, João o apresentou como o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1. 29). Jesus falava
abertamente sobre sua morte vicária (Mt 17. 22, 23; 20.17 - 19; Mc 14. 8, 24, 27;
Lc 9. 22). Entretanto, por mais que falasse sobre isso, os discípulos tinham
dificuldade de entender (Mt 16. 22; Mc 9. 32).
2.5.
- As
implicações da expiação. (a) a satisfação divina - A expiação satisfaz a
exigência divina acerca do pecado. Os sacrifícios prestados no Antigo
Testamento cumpriram, mais uma tarefa didática do que de satisfação.
Ø
Embora se repetissem, os sacrifícios - e eles não podiam cessar - o
coração de Deus permanecia intrigado por uma falta de correspondência.
Ø
Somente um sacrifício perfeito para aplacar a sua ira contra a
humanidade; esse sacrifício aconteceu (Hb 10. 9, 10).
Ø
O sacrifício de Jesus satisfez as exigências da Lei, bem como o a
justiça divina. (b) Sacrifício remidor. - Remir significa "comprar
de volta". Todo homem pertence a Deus por Criação, mas todos estão
sob a égide do príncipe deste mundo, obedecendo-lhes as instruções (Ef 2.2,3).
Ø
Assim como na cultura romana, um escravo foragido era resgatado mediante
pagamento por seu antigo proprietário, também, fomos resgatados da nossa vã
maneira de viver, mediante o pagamento efetuado por Cristo através do Seu
sangue (I Pe 1. 18, 19), tornando-nos propriedade exclusiva de Deus (I Pe
12.9). (c) sacrifício substitutivo, ou sacrifício vicário.
Ø Na cruz do Calvário Jesus tomou
o nosso lugar, fazendo- se exatamente aquilo que nós fomos: malditos
(Gl 3.13), afim de nos tornar semelhantes a Ele (II Co 3.18). (d)
sacrifício voluntário.
Ø
Jesus não morreu como mártir de uma causa nem mesmo foi apanhado de
surpresa. Sua morte seguia um plano divino. Enquanto não chegava a sua hora,
ele se esquivava de seus oponentes; quando, porém, chegou a hora, ele mesmo se
entregou (Jo 7.30).
2.6.
- Os
resultados da expiação - Nenhum homem se salvaria por suas obras de justiça, por maiores
que elas fossem; e ainda que esse todos os seus bens, não possuiria valor para
pagar pelo resgate de sua alma (Sl 49.8). Do mesmo modo como o sacrifício de
Cristo é completo, suficiente e definitivo para o homem, aquele que rejeita
este sacrifício pagará pelos seus pecados eternamente no inferno, sem poder
jamais sair de lá. (a) O sacrifício de Cristo justifica. O
sacrifício de Cristo isenta o homem de toda culpa do pecado, tornando-o
inocente (Ef 1. 7; II Co 5. 17,21). (b) o sacrifício de
Cristo purifica. Além de conferir perdão, o sangue de Jesus tem o
poder de no s purificar (I Jo 1.7). (c) O sacrifício de Cristo nos
inclui na Nova Aliança. Deus estabeleceu alianças com seu povo no
passado; porém a melhor aliança é a atual (Hb 7.22; 8.6). O sacrifício de Jesus
nos inclui nesta aliança remindo pessoas de todas as raças e classes sociais,
fazendo de todos um novo povo, que goza comunhão com ele (I Co 11.25). (d).
Garante o homem para a vida eterna. O que mais um ser humano
poderia desejar? Que recompensa maior na vida poderia alguém desfrutar do que
receber um prêmio gigantesco que lhe garantisse a possibilidade de jamais
morrer, nunca sentir dor, ou tristeza ou qualquer preocupação (Ap 21.4), num
lugar maravilhoso e se ter que pagar nada por essa condição? (Jo 3.14-16).
FONTE DE PESQUISA
Revista
Semeando a Palavra "Cristologia" - Ministério IDE
http://ebdbelasartes.blogspot.com.br/2016/04/galera-de-cristo-04-jesus-o-ungido-de.html
http://ebdbelasartes.blogspot.com.br/2016/05/licao-07-o-advento-do-messias.html
http://ebdbelasartes.blogspot.com.br/2016/05/licao-07-o-advento-do-messias.html
Alunos da E.B.D da ADMEP |
Superintendente, Pb. Luiz Afonso |
Pastora da ADMEP Maria Valda |
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