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sábado, 25 de maio de 2013

ANO DO CRESCIMENTO - 2013

ANO DO CRESCIMENTO!





Tema: 2013

ANO DO CRESCIMENTO!



(Pr. Silas Malafaia)




Texto Bíblico: - E crescia Jesus em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens. (Lucas 2.52).



A sua mente decide aprender alguma coisa quando é repetidamente informada. Este ano de 2013 é o Ano do Crescimento!


Crescimento acontece por meio de um desenvolvimento progressivo, paulatinamente. Não é instantâneo. Crescimento instantâneo é perigoso porque pode trazer um crescimento defeituoso, não firme.


Jesus crescia na dimensão do espiritual, do divino e do humano. Ele crescia ordenadamente e Ele cresceu em três aspectos:


1. Estatura: crescer no físico.


2. Graça: é quando você atrai as pessoas pelo que você é pelo seu caráter.


3. Conhecimento: adquirir o saber no mundo de Deus e no mundo dos homens.


Se você quer crescer será necessário:


- Aprender

- Obedecer às regras e princípios


- Esperar


- Ter paciência


- Ser determinado


- Ter predisposição para: mudanças – toda mudança gera certo desconforto; superar crises – por menor que seja a mudança há crises; enfrentar adversidades; enfrentar obstáculos; enfrentar inimigos do seu crescimento; suportar a dor – por que crescer dói.


A dor acontece por que vai ter esforço, dedicação, abnegação, renúncia - vai ter que deixar de fazer algo que você gosta para priorizar a disciplina de estudar a Bíblia por exemplo. Mas você vai crescer. 



Criança quando cresce sente dor nas juntas, mas cresce!

quarta-feira, 22 de maio de 2013


ESBOÇO 36


PEDRO LAGE



Tema da Mensagem:

A BÊNÇÃO DA SALVAÇÃO

Texto: Josué 4:1-9


“Sucedeu que, acabando todo o povo de passar o Jordão, falou o SENHOR a Josué, dizendo: Tomai do povo doze homens, de cada tribo um homem; E mandai-lhes, dizendo: Tirai daqui, do meio do Jordão, do lugar onde estavam firmes os pés dos sacerdotes, doze pedras; e levai-as convosco à outra margem e depositai-as no alojamento em que haveis de passar esta noite. Chamou, pois, Josué os doze homens, que escolhera dos filhos de Israel; de cada tribo um homem; E disse-lhes Josué: Passai adiante da arca do SENHOR vosso Deus, ao meio do Jordão; e cada um levante uma pedra sobre o ombro, segundo o número das tribos dos filhos de Israel; Para que isto seja por sinal entre vós; e quando vossos filhos no futuro perguntarem, dizendo: Que significam estas pedras? Então lhes direis que as águas do Jordão se separaram diante da arca da aliança do SENHOR; passando ela pelo Jordão, separaram-se as águas do Jordão; assim estas pedras serão para sempre por memorial aos filhos de Israel.

Fizeram, pois, os filhos de Israel assim como Josué tinha ordenado, e levantaram doze pedras do meio do Jordão como o SENHOR dissera a Josué, segundo o número das tribos dos filhos de Israel; e levaram-nas consigo ao alojamento, e as depositaram ali.

Levantou Josué também doze pedras no meio do Jordão, no lugar onde estiveram parados os pés dos sacerdotes, que levavam a arca da aliança; e ali estão até ao dia de hoje”. (Josué 4:1-9)


INTRODUÇÃO


O Egito, no antigo testamento, é um dos símbolos do mundo que escraviza o homem. O deserto significa a nossa peregrinação nesta vida. Já o mar vermelho é as impossibilidades e barreiras que se abrem para a nossa libertação, e o Jordão é o divisor entre o deserto e Canaã. Ele demarca o limite entre a terra prometida e o que pertence ao deserto. Ele simboliza o divisor entre o mundo material e o mundo espiritual. Ao passarmos por ele, estamos sepultando o mundo, e, ao chegarmos do outro lado, ressurgiremos para a vida espiritual. Isto simboliza a nossa salvação.

ABENÇOAR É:

Proferir a bênção sobre alguém, bendizer. Tornar feliz, próspero.

I.            O QUE ACONTECE QUANDO ALGUÉM ENTREGA SUA VIDA A JESUS:

1.1          – Terá o nome escrito no livro da vida

Quando a pessoa tem um encontro com Jesus passa a ter um memorial em sua vida (Js 4:6,7). O dia que fomos transformados pelo poder do evangelho jamais será esquecido.

“O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. (AP 3:5)

“E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”. (AP 20:15)

“E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro”. (AP 21:27)

1.2        – O Senhor engrandece* o seu nome (seu, seu mesmo!). (Js 4:14).

Naquele dia o SENHOR engrandeceu* a Josué diante dos olhos de todo o Israel; e temeram-no, como haviam temido a Moisés, todos os dias da sua vida. (Js 4:14).

Engrandecer* - Aumentar, Elevar em dignidade, Enobrecer, Exaltar, louvar, Tornar-se grande, Tornar-se poderoso, Crescer em honras, Elevar-se.

A mudança que Jesus faz na vida das pessoas que se entregam totalmente a Ele é sempre para melhor. Jesus curou o leproso e o engrandeceu (MT 8:1-4). Jesus curou o endemoninhado de Gadara e o fez respeitado pelos seus familiares e amigos (Mc 5:1-20). Jesus liberta Maria Madalena de 7 demônios (Lc 8:2). São muitos os exemplos de vidas transformadas, todas elas foram a Jesus como estavam, mas não permaneceram com uma vida de pecado.

Aceitar Jesus é o primeiro passo de uma vida Cristã. Não conseguimos levar uma vida santa e irrepreensível por nosso próprio esforço, é necessário a ajuda do Espírito santo. O Espírito santo é derramado na vida daqueles que recebem a Cristo.

1.3                      – Será um testemunho vivo do poder de Deus (Js 4:24)

“Para que todos os povos da terra conheçam a mão do SENHOR, que é forte, para que temais ao SENHOR vosso Deus todos os dias”. (Js 4:24)

A pessoa, quando é transformada por Jesus, torna-se uma testemunha viva. Todos vêem nela que Deus é capaz de mudar o caráter. A santificação é instantânea a partir do momento que você entrega sua vida a Cristo. É instantânea pelo novo nascimento do Espírito, e ao mesmo tempo é progressiva porque é necessário deixar antigos vícios e hábitos pecaminosos. A mudança do caráter é trabalho não somente divino, mas nós temos nossa responsabilidade, pois é necessário que cada um carregue a sua cruz e siga Jesus todos os dias.

1.4                      – Fará um pacto com Deus (Js 4:3)

“E mandai-lhes, dizendo: Tirai daqui, do meio do Jordão, do lugar onde estavam firmes os pés dos sacerdotes, doze pedras; e levai-as convosco à outra margem e depositai-as no alojamento em que haveis de passar esta noite”.  (Js 4:3).
Disse Davi: “Quem é esse incircunciso Filisteu para desafiar o exército de Israel?” (1 Sm 17:26). O pacto de Deus em nossa vida é o sangue de Jesus! E por isso o inimigo não pode nos tocar sem autorização do próprio Cristo! A nossa vida não nos pertence mais, agora é propriedade de Cristo! E ninguém toma a força o que pertence a Cristo!

1.5                      – Celebrará a libertação (Js 5:10)

“Estando, pois, os filhos de Israel acampados em Gilgal, celebraram a páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas campinas de Jericó”. (Js 5:10).

O crente celebra a festa, a comunhão, glorifica o nome do Senhor. Comemora a sua libertação por meio do sangue de Cristo. Celebra a vitória sobre o pecado, a morte, a carne e o diabo. A páscoa Judaica é a celebração da libertação do cativeiro, a ceia é a celebração da libertação do pecado e da morte. O crente que celebra a ceia tem parte com Cristo e permanece nele. O crente deve “beber o sangue e comer a carne dele”, como Jesus disse em (João 6:53-56).

“Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”. (João 6:53-56)

1.6                      – Comerá das novidades de Canaã (Js 5:12)

Israel dependia da grande nuvem de dia e da coluna de fogo de noite, dependia do maná que caia do céu, dependia da água que jorrava da pedra, dependia de Moisés e depois de Josué para guiar o povo a pastos verdejantes, mas ao chegar em Canaã tudo cessou, tudo mudou. O crente passa a ser frutífero, passa a crescer, passa a amadurecer espiritualmente e aprende a comer aquilo que plantar.

1.7                      – Entrará no processo de santificação (Js 5:15)

“Então disse o príncipe do exército do SENHOR a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim”. (Js 5:15)

Josué pisou em terra santa, e quando aceitamos Jesus nosso coração se transforma em uma terra santa. “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva fluirão do seu interior”. (João 7:38).

Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12:14)

Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. (1 Pedro 1:16)

“Portanto vós vos santificareis, e sereis santos, porque eu sou santo” (Lv 11:44)

“Somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor”.  (2 Co 3:18b)

A santificação é um processo que nos dá comunhão com Deus, unção, poder e autoridade!

1.8                      – Terá uma vida de vitória!

A vitória no Evangelho não é apenas derrotar o inimigo, mas conseguir as bênçãos de Deus. O ímpio diz “Eu já sou abençoado por Deus”, mas na verdade não conhece as bênçãos de Deus e nem conhece a Deus, porque está escrito:
E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou”. (1 João 2:3-6)

Josué venceu as 7 nações de Canaã (Js 3:10). Os filisteus, devido ao desenvolvimento social e político, não eram contados como nação, mas sim como um grande império.

Josué reparte às terras no capítulo 13, dividindo com as 11 Tribos de Israel as terras, lembrando que a tribo de Levi não teve herança, pois o Senhor é a sua herança (Js 13:33).

A vida do crente não é só cruz e luta, é vitórias impossíveis!

CONCLUSÃO E APELO

O crente deve estar preparado para a vitória que o Senhor lhe dará. Creia na vitória da sua família, no seu casamento, na sua vida financeira, na sua saúde. Deus tem vitória. O inimigo será derrotado e envergonhado através da sua vida! Celebra a sua libertação, frutifique e busque a santificação!

Não tenha medo, vergonha ou preocupação de entregar sua vida a Cristo! Não há bênção maior que receber a vida eterna! Não há bênção maior que ser batizado com o Espírito Santo! Não espere “acertar” a sua vida para se entregar a Cristo, entregue a sua vida a Cristo primeiro e depois Ele te ajudará a “acertar” a sua vida, a colocar em ordem o que está desordenado e a arrumar o que está bagunçado.

Se você voluntariamente quer entregar a sua vida a Cristo, peça licença, saia do seu lugar e venha aqui à frente.

Mensagem Preparada pelo Aluno Pedro Lage e
Será pregada no Culto de Missões no Domingo.
Na ADMEP, 26 DE Maio de 2013.

sábado, 18 de maio de 2013

O DIVÓRCIO


Assembleia de Deus Ministério Estudando a Palavra
Departamento de Escola Bíblica Dominical

19 de Maio de 2013
Lição 7

O DIVÓRCIO

Leitura Bíblica em Classe:
Mateus 19.3-12


Introdução: - “Em um ano, os divórcios aumentaram 45,6%. Os dados divulgados pelo IBGE mostram que em 2011, mais de 351 mil casamentos chegaram ao fim, o maior número já registrado na história do país. O salto tão grande na estatística é explicado pela mudança da Constituição. Desde julho de 2010, os brasileiros não precisam estar separados por pelo menos um ano para pedir o divórcio.” Isso é um dos sinais do fim dos tempos, a banalização do divórcio (Lc 17.27). Qual a posição da Bíblia acerca do divórcio? É o que estudaremos nesta lição.

OBJETIVOS:
Dissertar sobre o divórcio no Antigo Testamento.
Defender como padrão o ensinamento de Jesus sobre o divórcio.
Explicar o porquê do ensino de Paulo acerca do divórcio.


I.             O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO

1)          Significado. O divórcio segundo a Bíblia significa a “dissolução completa do matrimônio”. Etimologicamente, tem um significado, bem abrangente. Na Bíblia, tanto no Novo testamento como no Antigo, aparece como "Apolyõ", ou como "Apostasion".

• No AT, essas palavras são raras, "Apoliõ" se emprega numa variedade de sentidos, inclusive o divórcio (Dt 24:1 e Ed 9:36).

• "Apostasion" aparece quatro vezes como "Titulo de divórcio" (Is 50:1 e Jr 3:8). No

N.T., "Apolion" tem os mesmos sentidos do grego. Significa também (como no AT): soltar um prisioneiro, libertar da doença, inocentar, mandar embora, lembra também a palavra apostasia, demitir, deixar morrer e principalmente divorciar uma esposa.

2)    A lei de Moisés e o divórcio (Dt 24.1-4). Quando Deus formou o homem e a mulher, evidentemente, não tinha o divórcio em mente (Gn 2.24), desejando, portanto, que a união matrimonial durasse até a morte de um dos cônjuges. Após o êxodo de Israel do Egito, devido o divórcio ser uma prática comum entre o povo, precisava ser regulada, assim como era comum à poligamia (Dt 21.15). Vejamos agora quais as questões relacionadas a esta lei dirigidas por Moisés, o grande legislador de Israel:

• Caso o homem, após o casamento passasse a não se agradar de sua mulher, por alguma “coisa indecente”, que abrange: andar com cabelo solto, girar na rua, conversar com outros homens com demasiada familiaridade, gritar, isto é, falar como marido em voz tão alta, que o morador da casa vizinha a escutasse, reputação má em geral, ou a descoberta de fraude anterior ao casamento, ou considerar que ela tenha feito algo ofensivo para ele, tinha o direito de escrever uma carta, chamada em hebraico de “get”, que tem o significado de desquite, ou repúdio, que é mais conhecida como carta de divórcio (Dt 24.1,2).

• Esta carta liberava a mulher repudiada a casar-se novamente, só não poderia mais casar-se com o marido que a liberou com esse “certificado”, e semelhantemente, o marido poderia contrais novas núpcias (Dt 24.3,4).

• Em caso de adultério, que exigia a morte dos adúlteros (Lv 20.10), esta carta poderia ser usada pelo marido vitimado como um ato de misericórdia, para poupar a esposa adúltera da vergonha e da desgraça de um julgamento público, e da morte, quando feito ocultamente.

• A mulher não tinha o direito de pedir o divórcio.

Concluímos, portanto, que o divórcio segundo a Bíblia e aprovado por Deus, daria o direito de casar-se de novo! Nas próprias origens do divórcio, está claro, que o divórcio bíblico implicava na dissolução total do casamento, com direito a novo casamento.

II.          O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO

1)          A pergunta dos fariseus. Alguns anos antes de Cristo, dois famosos rabinos judeus, apresentaram suas posições sobre o divórcio, era conhecida como a disputa de “Hillel e Shammai” se tratavam sobre a interpretação das legítimas causas do divórcio.

Essas posições foram também chamadas de duas escolas:

• Hillel, que ensinava que um judeu poderia divorciar-se da esposa por “qualquer motivo”.

• Shammai, que defendia a ideia de que o divórcio só era legal por causa de “fornicação”. Procurando incriminar Jesus, e imbuídos da ideia difundida por Hillel, os fariseus questionaram: “É lícito ao homem repudiar a mulher por qualquer motivo?” (Mt 19.3b).

Jesus interpretando conforme o principio de tudo respondeu que o plano original é que o casamento seja indissolúvel (Mt 19.4-6). Os fariseus insistiram: “Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?” (Mt 19.7b). Vejamos agora o que Jesus ensina sobre este tema

2)              O Ensino de Jesus.

• A “dureza do coração” dos homens (Mt 19.8). Jesus a principio, toca na essência da questão do divórcio, fala da dureza, da insensibilidade do coração dos homens.

Esse é o principal motivo para todas as separações. Jesus declarou também em sua oração pelos discípulos que deveriam ser um (Jo 17.20,21), e confirmando o que estava escrito sobre o casamento, disse: “Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus uniu não separe o homem.” (Mt 19.4-6).

• “Exceto em caso de prostituição” (Mt 19.9). Jesus usou uma expressão decisiva.

Prostituição é uma palavra que vem do grego “pornéia”, e significa imoralidade sexual em todas as formas. Em outras versões bíblicas, diz: “exceto em caso de adultério”. Nas Escrituras os termos “fornicação” e “adultério” são sinônimos, e muitas vezes são empregados alternadamente. No Hebraico a palavra fornicação abrange: incesto, sodomia, perversão, e todos os pecados sexuais cometidos antes e depois do casamento. Para os judeus que cometessem atos de fornicação tanto antes como depois do casamento, a pena de morte fora imposta (Lv 20.11-21). Foi nesse sentido que Jesus empregou o termo “adultério”, quando anunciou sua “Lei do Divórcio”.

• Permissão para novo casamento. A carta de divórcio que permitia o Novo casamento era o único tipo de divórcio que os judeus conheciam. E foi essa carta que Jesus se referiu em Mt 5.31,32. Isso mostra a possibilidade do casamento ser dissolvido pelo divórcio e a possibilidade de se ter um outro casamento conforme ensinado anteriormente.

3)           Contextualizar sem banalizar. Devemos analisar o fato social e até mesmo de traição do cônjuge problemático. Consideremos o caso do alcoólatra, que espanca sua esposa e seus filhos, ou de um pai que matou a própria filha, ou até mesmo um conjugue que assassinou alguém e está preso. O caso de uma insanidade mental provocada pelo uso de drogas, o abuso físico e psicológico e outros motivos específicos e particulares. Não seria suficiente para que o outro cônjuge divorcia-se? Segundo a Enciclopédia Chaplin:

“Esses (motivos) nos exortam a reconhecermos que a regra que tem por exceção única o adultério é totalmente inadequada para satisfazer às necessidades de uma sociedade que abunda de crimes cometidos contra a família ou fora dela, e que são muito piores do que o adultério”. Por isso devemos seguir a ordem do Senhor Jesus sobre o divórcio, mas não podemos ficar atônicos diante desses fatos, cada caso deve ser tratado individualmente, tratando não só o Crente, mas também o descrente, para evitar a destruição da família.

III.       OS ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO


1)          O Significado de Romanos 7. 1 - 4. Este capítulo, o apóstolo Paulo enunciou a “Lei do Marido”, que diz que quando este morresse a mulher estaria livre. O homem, de acordo com a lei geral do casamento, governava sua esposa, pelo poder que fora investido.
Alguns interpretam que Paulo está dizendo que o casamento só seria dissolvido com a morte do cônjuge, mas isso não é verdade, segundo o que estudamos.

2)          O Significado de 1 Coríntios 7.10-15.

• As mulheres, conforme registro do texto, tem também o direito de pedir o divórcio (v.10);

• Aos casais crentes, não devem divorciar-se, sem que haja algum dos motivos já estudados (Mt 5.32; 19.9). Caso queira, que fique sem casar. Paulo diz que é mandamento do Senhor (v.10), Se há desentendimentos, o caminho não é o divórcio, sim a reconciliação. O perdão é poderoso para o crescimento do amor!

• No caso em que o crente é casado com um incrédulo, uma orientação de Paulo, se o incrédulo quiser permanecer em paz no casamento, que permaneça, pois o incrédulo pode ser santificado (v.12,13) Caso queira separar-se, o crente está livre, pois Deus o chamou para vida de paz (v.15-17).


Conclusão: O desejo de Deus sempre foi que casamento fosse indissolúvel. O divórcio não deve ser comum, que seja apenas em casos complexos! A banalização do divórcio é uma dos sinais do fim dos tempos. Que Deus abençoe aos casais e suas famílias, guardando-nos da corrupção mundana!


                                                                         Professor: J. FÁBIO