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sábado, 28 de abril de 2012

POR QUE TODOS SE PREOCUPAM COM 2012?

UM COLAPSO ESPIRITUAL E SOCIAL

Afronta em Gibeá

 Certo homem vivia no cume de uma montanha muito alta. Por causa de um velho ferimento de guerra, ele precisava contratar alguém para descer e subir a montanha com sua filhinha todos os dias, para que ela pudesse ir à escola. Um número razoável de pessoas se candidatou ao emprego, e ele fazia uma única pergunta a cada um: “A que distância da beira da montanha você consegue chegar sem cair lá embaixo?”.

Um rapaz impetuoso respondeu: “Eu consigo chegar até trinta centímetros”.
“Isso não é nada”, disse um outro. “Eu consigo chegar até quinze centímetros da borda do precipício”.

Um terceiro se gabou: “Eu chego até três centímetros!”

Durante esse tempo, um homem simples permanecia de pé, quieto no seu canto. Quando chegou sua vez, ele respondeu: “Eu não chego perto da borda de jeito nenhum. Vou ficar no caminho seguro, porque tenho amor à vida”.
Ele conseguiu o emprego.

Muitas pessoas acham que podem viver na beira do precipício da corrupção espiritual e cultural. Mas essa é uma ladeira perigosa e escorregadia para os seguidores de Cristo, pois conduz à apatia, ao pecado e à assimilação pelo mundo. A história chocante do levita e de sua concubina (Jz 19-21) alerta o povo de Deus contra essa ameaça. O conselho para o cristão é obedecer à Palavra de Deus e ficar firme no caminho que Ele traçou.

O Panorama da Desgraça

“Porém os filhos de Benjamim não expulsaram os jebuseus que habitavam em Jerusalém; antes, os jebuseus habitam com os filhos de Benjamim em Jerusalém, até ao dia de hoje” (Jz 1.21).

Um levita de Efraim tinha uma concubina de Belém. As concubinas eram esposas secundárias que, geralmente, tinham um status mais baixo dentro da estrutura conjugal. O antigo costume foi degenerando, embora houvesse leis para restringi-lo e regulá-lo (Êx 21.7-11; Lv 19.20-22; Dt 21.10-14). Jesus restaurou o plano original de Deus para o casamento (Mt 19.4-9). O concubinato, a poligamia e a manutenção de uma amante são pecados (1 Co 7.2).

Aparentemente, a concubina do levita voltou para a casa de seu pai, em Belém. Quatro meses depois, o levita resolveu buscá-la de volta. Recebido por seu sogro conforme os típicos costumes orientais, o levita permaneceu ali por cinco dias. Na tarde do quinto dia, ele e sua concubina partiram de volta para casa, indo em direção a Jebus (a Jerusalém pré-israelita). Como já era tarde, seu servo sugeriu que eles passassem a noite na cidade dos jebuseus. Mas o levita não achou seguro pernoitarem num lugar onde não havia israelitas. Assim, eles percorreram mais oito quilômetros até a cidade benjamita de Gibeá. Em Gibeá, ninguém lhes deu abrigo para passarem a noite. Essa foi uma atitude condenável dos gibeonitas, porque Deus ordenou que Seu povo praticasse a hospitalidade (Lv 19.33-34; Lv 25.35; Mt 25.35; Hb 13.2).

Um homem idoso viu os viajantes descansando na praça da cidade e levou-os para sua casa, para que pudessem comer alguma coisa e se alojar até de manhã. Naquela noite, alguns homens degenerados da cidade cercaram a casa e começaram a esmurrar a porta, gritando: “Traze cá para fora o homem que entrou na tua casa, para que o conheçamos (abusemos dele)” (Jz 19.22).


Um trípode de Ugarite (usado como apoio pela 
pitonisa ao proferir os oráculos), 
decorado com réplicas de romãs, símbolos da fertilidade.



O velho saiu e disse: “Não, irmãos meus, não cometais semelhante maldade; visto que o homem já entrou em minha casa, não façais essa loucura” (v. 23). Ele chegou até a oferecer sua filha virgem e a concubina para que os homens se satisfizessem. Mas eles não queriam mulheres. Para livrar a própria pele, o levita empurrou sua concubina para fora.

Durante toda a noite, ela foi brutalmente estuprada. Ao ser solta pela manhã, ela desmaiou na porta da casa. Quando seu marido abriu a porta para sair, viu-a caída de bruços, com as mãos na soleira da porta. Sem qualquer compaixão, ele lhe disse: “Levanta-te, e vamo-nos” (v. 28). Mas não houve resposta. Ela estava morta.

A insensibilidade do levita para com sua concubina ilustra, infelizmente, alguns aspectos da sociedade moderna. A Bíblia afirma que, nos últimos dias, o afeto natural se tornará escasso (2 Tm 3.1-5). Lamentavelmente, é isso que acontece em muitos casamentos de hoje. Nem mesmo a família da fé está imune a isso.

Então, o levita amarrou no seu jumento o corpo sem vida da mulher e continuou a viagem. Chegando a casa, ele cortou o corpo dela em doze pedaços e enviou um a cada tribo de Israel. Revoltadas com aquela visão, as tribos de Israel exigiram justiça para o crime de Gibeá (v. 30).
Foi convocada uma assembleia em Mispa, no território de Benjamim. Ali, o levita contou aos líderes o que tinha acontecido, distorcendo um pouco a história em seu próprio benefício. O que disse era verdade, mas ele não mencionou a crueldade com que empurrou sua concubina para as mãos do bando. Os anciãos exigiram que os benjamitas entregassem os agressores de Gibeá para que fossem punidos. Mas os filhos de Benjamim se recusaram. Sua tolerância para com a depravação tinha se transformado numa atitude de autodefesa alimentada pelo orgulho, e essa foi a sua ruína. “Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria” (Pv 13.10).

Cega de raiva e irredutível em sua teimosia, a tribo se reuniu em Gibeá para lutar contra seus irmãos. Sessenta e cinco mil homens, incluindo vinte e cinco mil benjamitas, morreram em três grandes batalhas que quase aniquilaram a tribo de Benjamim. Somente 600 sobreviveram, escondendo-se durante quatro meses no deserto.

Mas agora havia um novo problema. As outras tribos de Israel tinham jurado em Mispa que nunca deixariam suas filhas se casarem com um benjamita. Depois, porém, ficaram preocupadas com a possível extinção de toda uma tribo de Israel. Os israelitas choraram amargamente diante do Senhor (Jz 21.2,6). Então, elaboraram um plano: eles encontraram uma  cidade, Jabes-Gileade, que não tinha participado da guerra e a castigaram, matando todos os seus homens e mulheres, exceto suas 400 virgens, que foram capturadas e entregues como esposas aos homens de Benjamim.

Mas ainda faltavam 200 virgens. Os anciãos de Israel entraram em conluio e disseram aos benjamitas restantes que se escondessem nas vinhas de Siló. Quando as filhas de Siló saíssem para dançar na festa anual, cada homem deveria sair de seu esconderijo e raptar uma esposa para si. Os anciãos prometeram acalmar a ira dos pais e das famílias das moças.
A Bíblia encerra esse triste episódio com estas palavras melancólicas: “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto” (v. 25).

A Única Solução

Antes de morrer, Josué alertou os israelitas para que obedecessem ao Senhor. Ele recordou-lhes as vitórias do Senhor sobre seus inimigos (Js 23), recapitulou a fidelidade e a bondade de Deus (Js 24) e advertiu-os para que dessem ouvidos ao Senhor, sempre fosse fiel a Javé e não se associassem com os pagãos.

Entretanto, “foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel. Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor; pois serviram aos baalins. Deixaram o Senhor, Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses das gentes que havia ao redor deles, e os adoraram, e provocaram o Senhor à ira” (Jz 2.10-12).

O levita não achou uma boa ideia passar a noite em Jebus. Por quê? A cidade pertencia aos cananeus. Ele sentiu que seria melhor ficar em Gibeá. O que ele não sabia é que Gibeá tinha se “canaanizado”.

A assustadora história do levita e de sua concubina é um retrato vívido da degradação. Israel decaiu espiritualmente porque misturou os ritos idólatras dos cananeus com o culto ao Senhor. Os israelitas decaíram como nação porque negligenciaram a guerra permanente contra os cananeus. A cidade dos jebuseus deveria ter sido conquistada. Sua existência permitiu que a traiçoeira cultura Cananéia se espalhasse. Além disso, tornando-se prisioneiros dessa cultura, Gibeá e os benjamitas perderam a visão de Deus.

A morte de Josué e dos outros líderes daquela época deixou um vazio na liderança espiritual da nação. É evidente que a falta de líderes tementes a Deus leva a sociedade a fazer o que há de pior. O rei Davi declarou: “Socorro, Senhor! Porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens” (Sl 12.1). Os crentes deveriam influenciar a sociedade através de sua separação e comportamento santo. “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2.11-12).

O caminho escorregadio que conduz à apatia, ao pecado e à identificação com o mundo é real. O grau em que as pessoas se deixam escravizar pela cultura mundana pode variar, mas a batalha sem tréguas entre o Evangelho e os valores e comportamentos do mundo é UNIVERSAL“Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.14). (Peter Colón - Israel My Glory -http://www.chamada.com.br)



Peter Colón é o diretor de The Friends of Israel para os estados do Sudeste dos EUA.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, dezembro de 2006.



sexta-feira, 27 de abril de 2012

ARTIGOS E LIVROS DIRECIONADOS AO ESTUDO DO APOCALIPSE


Sufocado por Vizinhos e Secas, Eufrates está Sumindo no Iraque.

E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. [Apocalipse 16.12]

Retração do Rio está castigando os agricultores e ameaça se transformar em fonte de tensão na região.


O Rio Eufrates está secando. Sufocado pelas políticas adotadas pelos vizinhos do Iraque, Turquia e Síria, por uma seca que já dura dois anos, e o mau aproveitamento da água pelo governo e agricultores iraquianos, o rio está significativamente mais raso do que era há alguns anos. Algumas autoridades temem que, em breve, o rio se torne a metade do que é hoje. A retração do Eufrates - rio que foi tão crucial para o nascimento da civilização a ponto de o Apocalipse profetizar que ele secaria, sinalizando o fim dos tempos - está castigando os agricultores ao longo de suas margens, empobreceu os pescadores e vem esvaziando as cidades ribeirinhas, com a fuga dos camponeses para as grandes cidades em busca de trabalho. Os pobres são os que mais sofrem, mas todas as camadas da sociedade sentem os efeitos disso: xeques, diplomatas e até membros do Parlamento que se retiram para suas fazendas após passar semanas em Bagdá.

TERRA ÁRIDA.
Ao longo do rio, os campos de trigo e arroz transformaram-se em terra árida. Os canais definharam e agora são regatos pouco profundos, e os barcos de pesca estão encalhados na terra seca. As bombas destinadas a alimentar as usinas de tratamento de água balançam inutilmente sobre o charco escuro. "Os velhos dizem que esta é a pior fase da qual se recordam", disse Sayid Diya, pescador de 34 anos em Hindiya, sentado num café ao lado de colegas sem trabalho. A seca está afetando todo o Iraque. A área de cultivo de trigo e cevada no norte teve uma redução de cerca de 95% e os pomares de árvores cítricas e tamareiras no leste do país estão secos. Fonte: O Estadão

COMENTÁRIO:
Interessante como a Bíblia sempre sai na frente de todos os jornais, e com muitos corpos de vantagem. Somente uns 2.800 anos na frente. Quando comecei a minha caminhada cristã, não havia nenhum sinal ou evidência da seca do Eufrates. Perguntávamos, será uma ação sobrenatural? Hoje vemos que a nossa própria animalidade colabora para o cumprimento da profecia. Nós mesmos estamos destruindo nosso ambiente. Assim, como Nabucodonosor, no passado, foi instrumento de disciplina do povo judeu, nós nos transformamos em agentes da nossa própria disciplina. Vale a pena acreditar na Palavra de Deus.

Seca-se a erva, murcha-se a flor, mas a Palavra do Senhor permanece eternamente.
Ubirajara Crespo

  

terça-feira, 24 de abril de 2012

LÁGRIMA TAMBÉM É ORAÇÃO - ELIZÂNGELA PAULA (CD CONQUISTA)




Quantas vezes nos sentimos num vale, sem saída,
É nessa hora que podemos ver a grandeza do nosso Deus,
e ter a certeza que a temporada no vale vai passar.
E, quando ela passar,
Você vai estar com sua fé fortalecida em Deus.
O tempo no vale é permissão de Deus, para-nos
ensinar a não confiar em nós mesmos,
mas somente em Deus
Que Deus lhe dê:
Para cada tempestade, um arco íris.
Para cada lágrima, um sorriso.
Para cada cuidado, uma promessa.
E uma benção para cada provação.
Que para cada problema,
a vida lhe traga alguém fiel
com quem você pode confiar.
Para cada olhar, uma doce canção.
E, para cada oração, uma grande resposta.
A Vida, às vezes coloca em nossos caminhos.
Muros, barreiras e obstáculos.
São obstáculos, onde devemos lutar,
tentar e finalmente conseguir vencê-los.
E quando vencê-los, fique ciente que
lá na frente estará alguém para lhe
dizer que você é um grande vencedor.
"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
CAPACITA OS ESCOLHIDOS."

CPEC NA ILHA DO GOVERNADOR (RJ)

CPEC NA ILHA DO GOVERNADOR (RJ)

17/04/2012
A Editora Central Gospel realizará nos dias 1, 2 e 3 de junho o primeiro Curso de Preparação para Educadores Cristãos (CPEC), na Assembleia de Deus da Ilha do Governador (RJ). O curso de aperfeiçoamento de professores será uma ferramenta muito útil para a conscientização, a divulgação e o avanço da Escola Dominical. Para ministrar as palestras, a editora convidou o Pr. Joá Caitano, a Pra. Elizete Malafaia, o Pr. Gilmar Chaves e Tatiana Malafaia.

O curso, que será dividido em quatro partes – Didática e Educação Cristã, Teologia Sistemática, Aconselhamento Cristão e Escola Dominical –, foi elaborado para auxiliar o educador quanto aos melhores métodos e recursos a serem empregados em classe, fornecer a ele conhecimentos teológicos imprescindíveis para uma aula bem fundamentada, destacar o papel do professor como conselheiro e nortear o que exerce essa função no sentido de tornar a Escola Dominical atraente e essencial aos que a frequentam.

Para auxiliar os alunos, o Pr. Gilmar Chaves elaborou um material específico para o curso: o Manual de Educação Cristã. Os alunos inscritos no CPEC receberão o livro, material didático e certificado.

O valor da inscrição é de R$ 50,00, e já está sendo realizada pelo telefone (21) 2187-7000.

O endereço da Assembleia de Deus é Estrada do Cacuia, 475, Cacuia/Ilha do Governador.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

DEZ PROCESSOS PARA PREPARAÇÃO DE UMA AULA DA EBD


“E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes”.
Tiago 1.22b


Lecionar no ensino bíblico é um verdadeiro desafio para qualquer professor que deseja ver em seus alunos transformações significante, geradas pelo poder da palavra de Deus, entretanto para que isso ocorra e propicie resultados espirituais, o professor deve preparar bem a sua aula, do começo ao fim.

Analisaremos 10 itens relevantes para que o professor possa se basear durante á preparação de sua aula, tais como:

1)     Preparo espiritual: É de sua importância o professor separar um tempo no decorrer da semana para oração e consagração, no intuído de Deus lhe conduzir com sabedoria e discernimento bíblico durante o preparo da aula.

2)     Interseção: É fundamental o professor interceder pelo pastor, o Gestor da EB, e principalmente pelos seus alunos e seus familiares, para que todo impedimentos e ciladas satânicas sejam aniquilados pelo poder de Deus.


3)     Leia o material: O professor deve ler toda revista todos os dias, em sintonia com as passagens bíblicas, em prol de obter uma dimensão da temática da aula, e possíveis formas para ministra - lá.

4)     Material de apoio: Durante o processo de elaboração da aula, o professor se depara com muitos termos bíblicos e passagens geográficas desconhecidas, por isso é de grande valia o professor consultar um bom dicionário bíblico e secular, mapas geográficos e bíblias com outras traduções, para sanar possíveis objeções.

5)    Objetivos: O professor após estudar a matéria deve determinar quais os objetivos e resultados que pretende transmitir e alcançar na vida do aluno, e a partir dessa meta, conduzir toda sua aula para o atingimento desse propósito.


6)    Recursos: O professor deve separar todo recurso didático e pedagógico que pretende utilizar em aula como: jornais, mapas, dicionários, dinâmicas, flip chart, projetor de imagem, vídeo, livros, entre outros.

7)    Durabilidade: O professor deve separar no mínimo 2 horas por dia dedicado exclusivamente ao estudo sistemático da palavra, para consagração e escolha dos recursos didáticos e pedagógicos que serão utilizados em sua aula.

8)    Aplicabilidade: o professor deve escolher o método de aula que mais se encaixe no contexto da lição, e, por conseguinte, determinar o momento adequado que os recursos didático-pedagógico serão aplicados na aula.

9)    Revisão: o professor deve revisar toda sua lição, verificando possíveis informações não vistas, adequando métodos ou alterando recursos.

10)      Direcionamento: a sintonia com Deus deve ser meta constante do professor, ele deve depender exclusivamente da sabedoria e discernimento de Deus, para que por intermédio da sua grandeza conduzir a sua aula com eficácia.


Estas são algumas dicas dentre centenas que existe, entretanto destacamos aquelas cuja importância é fundamental, portanto professor se você deseja ter crescimento e maturidade espiritual na vida de seus alunos, deve seguir com disciplinas estas recomendações, e acima de tudo ter a direção de Deus.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A LEI DA SUBMISSÃO



ESTUDOS EM HERMENÊUTICA BÍBLICA
Ou, Leis Básicas de Interpretação da Bíblia.

Pr. Davis W. Huckabee



É um fato verdadeiro que ninguém pode vir a entender genuinamente a Palavra de Deus enquanto ele estiver apegado a uma ideia preconcebida sobre o sentido de determinada passagem. Muitas vezes ele é motivado nisso por interesse próprio. A ideia preconcebida é um bloqueio mental que resiste eficazmente à verdade. Observamos isso numerosas vezes na vida de Cristo, pois muitos dos judeus foram até Ele ao saberem dos grandes milagres que Ele realizava. Contudo, quando Ele não aceitou ser forçado a entrar no molde das ideias preconcebidas que eles tinham dele quanto ao que o Messias deveria ser, eles foram embora decepcionados e bravos, e foram no final o que gritaram: "Crucifica-O" Crucifica-O"" O orgulho, o preconceito e as ideias preconcebidas podem levar uma pessoa a fazer loucura.


Se o homem é uma criatura caída e depravada, e as Escrituras declaram esse fato com abundância, então não se deve jamais deixar a vontade da carne exaltar-se acima da vontade revelada de Deus. Na medida em que o Espírito de Deus é o Autor das Escrituras, bem como o Interpretador delas, deve-se olhar somente para Ele a fim de se obter a interpretação certa desse Livro. "Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus." (1 Coríntios 2:11)


A fim de alcançar a interpretação certa das Escrituras, o homem deve ser submisso ao Espírito de Deus, pois há outros "espíritos" que certamente o desviarão se não se buscar a liderança do Espírito. Em 1 Coríntios 2:11-12 se mencionam três espíritos distintos que podem influenciar as reações do homem. Há: (1) O espírito humano, (2) O Espírito Santo, e (3) O espírito do inferno, que é Satanás em seu papel como o "deus deste mundo", 2 Coríntios 2:4. Pelo fato de que ele não é onipresente como o Espírito de Deus, ele tem muitos "espíritos enganadores "demônios " que o ajudam em seus enganos, 1 Timóteo 4:1, e esses são as causas de todas as doutrinas falsas.


Que essa submissão necessária se ache geralmente nas pessoas verdadeiramente nascidas de Deus, mas só nelas, é indicada na declaração de 1 Coríntios 2:12-14: "Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente". A diferença nesses dois tipos diferentes está na submissão do cristão a Deus.


Essa necessidade de submissão foi o que Jesus mencionou quando disse: "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo". (João 7: 17) Esse mesmo dever foi apresentado no Antigo Testamento, em Oséias 6:3: "Então conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR". Nada ajuda mais alguém a vir a interpretar corretamente as Escrituras do que ter uma vontade humilde e submissa para fazer a vontade de Deus, e nada perverte tão rapidamente a verdade como uma má vontade de fazer o que Deus tem revelado como Sua vontade. Essa Lei, pois, é de grande importância, e deve ser secundária só ao fato de que já se fez uma revelação da vontade de Deus. Nenhuma atitude do estudante da Bíblia é tão importante como essa.


"Assim como a Bíblia nos foi dada para propósitos práticos, influenciando caráter, conduta e destino, nosso estudo da Bíblia, para ser proveitoso, deve estar em linha com esses propósitos. O ponto central de toda lição, pois, será sua doutrina nessas questões, e essa doutrina deve ser de tal forma recebida pela fé e assimilada pela obediência a ponto de se tornar um conhecimento por experiência. "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus". A confirmação contínua e certeza elevada de que estamos interpretando corretamente a Palavra divina pode vir somente aos que podem dizer: "Então conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor", no mesmo modo de experiência que traz suas bênçãos com cada passo a frente. "Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito". “B. H. Carroll, An Interpretation of the English Bible  (Uma Interpretação da Bíblia em Inglês), Vol I, p. 9. 



Dá para ver facilmente a verdade de João 7:17 quando consideramos que todo ateu militante estuda as Escrituras, mas nunca chega a conhecer a verdade. O motivo disso é que ele estuda com o objetivo de refutar e derrubar os ensinos da Palavra de Deus, e por esse motivo, ele é incapaz de vir a entender verdadeiramente seu sentido. Sua atitude é errada, pois ele está determinado em sua oposição a Deus, e Deus, pois não lhe dará a o discernimento para entender corretamente a verdade espiritual.


"Nessa declaração nosso Senhor declarou um princípio de suprema importância prática. Ele nos informa como certamente se pode alcançar o alvo em conexão com as coisas de Deus. Ele nos diz como se obter discernimento e certeza espiritual. A condição fundamental para se obter conhecimento espiritual é um desejo genuíno de coração de realizar a vontade revelada de Deus em nossas vidas. Sempre que o coração está reto Deus dá a capacidade de compreender Sua verdade". “A. W. Pink, The Gospel of John (O Evangelho de João), Vol. I,  p. 385.


É um engano comum os homens suporem que eles têm a capacidade de entender as coisas espirituais somente pelo mero exercício de suas faculdades mentais naturais. Mas as Escrituras negam isso em muitos lugares, pois as coisas espirituais progridem de acordo de leis espirituais, e só dá para entendê-las quando se reconhece essas leis espirituais e se submete ao Autor Divino das Escrituras. "E, ainda que tinha feitos tantos sinais diante deles, não criam nele; para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu na nossa pregação" E a quem foi revelado o braço do Senhor" Por isso não podiam crer, então Isaías disse outra vez: Cegou-lhes os olhos, endureceu lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure". (João 12: 37-40) Esse mesmo texto de Isaías 6:9-10 é citado pelo menos em três outros lugares no Novo Testamento no mesmo contexto. "Pois quê O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos". (Romanos 11:7) "Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido". (2 Coríntios 3:14)


É mediante somente pelo poder iluminador do Espírito de Deus que alguém pode entender as verdades espirituais da Bíblia. E é frequentemente verdadeiro que aqueles que têm mais aprendizado humano, pelo fato de que confiam nisso em vez de serem conduzidos pelo Espírito, chegam a entender com menos plenitude a verdade do que aquele que tem menos formação educacional, pois este está consciente da necessidade de ser instruída pelo Espírito de Deus. Foi a própria promessa do Senhor que declarou: "Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir". (João 16:13) Observe que o Espírito guiará em toda a verdade, e portanto quando alguém vier a conhecer a verdade, é mediante a obra do Espírito Santo e não por outro meio. Desses fatos torna-se óbvio que a qualquer momento que alguém rejeita o ensino do Espírito Santo, e confia somente no raciocínio humano para entender a Palavra de Deus, ela imediatamente cai vítima da frustração e confusão. Este não está em submissão ao Autor e Intérprete das Escrituras. Olhando com objetividade o caso não pode ser de outro jeito. Somente onde há uma plena submissão ao ensino e liderança do Autor das Escrituras pode a capacidade de entender profundamente o verdadeiro sentido de elas serem recebida.



Autor: Davis W. Huckabee
Tradução: Júlio Severo
Revisão e Edição: Joy E Gardner e Calvin G Gardner
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br 


VOCÊ SABIA?



O nome "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do século XI A.C.. Os primeiros a usar a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos do Cristo, no século II D.C.;

Ao comparar as diferentes cópias do texto da Bíblia entre si e com os originais disponíveis, menos de 1% do texto apresentou dúvidas ou variações, portanto, 99% do texto da Bíblia é puro. Vale lembrar que o mesmo método (crítica textual) é usado para avaliar outros documentos históricos, como a Ilíada de Homero, por exemplo;

É o livro mais vendido do mundo. Estima-se que foram vendidos 11 milhões de exemplares na versão integral, 12 milhões de Novos Testamentos e ainda 400 milhões de brochuras com extratos dos textos originais;

Foi a primeira obra impressa por Gutenberg, em seu recém-inventado prelo manual, que dispensava as cópias manuscritas;

A divisão em capítulos foi introduzida pelo professor universitário parisiense Stephen Langton, em 1227, que viria a ser eleito bispo de Cantuária pouco tempo depois. A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor parisiense Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por objetivo facilitar a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita por todos, incluindo os judeus;

Foi escrita e reproduzida em diversos materiais, de acordo com a época e cultura das regiões, utilizando tábuas de barro, peles, papiro e até mesmo cacos de cerâmica; · Com exceção de alguns textos do livro de Ester e de Daniel, os textos originais do Antigo Testamento foram escritos em hebraico, uma língua da família das línguas semíticas, caracterizada pela predominância de consoantes;

A palavra "Hebraico" vem de "Hebrom", região de Canaã que foi habitada pelo patriarca Abraão em sua peregrinação, vindo da terra de Ur;

Os 39 livros que compõem o Antigo Testamento (sem a inclusão dos apócrifos) estavam compilados desde cerca de 400 a.C., sendo aceitos pelo cânon Judaico, e também pelos Protestantes, Católicos Ortodoxos, Igreja Católica Russa, e parte da Igreja Católica tradicional;

A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da Vulgata Latina e iniciou-se com D. Diniz (1279-1325).




sexta-feira, 13 de abril de 2012

PERGAMINHO DE DOIS MIL ANOS

PERGAMINHO DE DOIS MIL ANOS COM MANUSCRITO DOS DEZ MANDAMENTOS ESTÁ EM EXPOSIÇÃO

O Museu Discovery de Nova York está expondo um dos manuscritos mais importantes para a fé judaico-cristã: o pergaminho que contém os Dez Mandamentos, escritos em hebraico e considerado o mais antigo existente.
A peça, raríssima, foi descoberta em 1954 junto com outros 900 rolos encontrados juntos entre os anos 1940 a 1960, em um sistema de covas, construído próximo ao Mar Morto. A exposição, que começou no último dia 28 de Outubro, vai até o dia 02 de Janeiro de 2012.
O pergaminho possui mais de 2000 anos e mede 45 centímetros de comprimento por 07 centímetros de largura, e está exposto com outros 500 objetos que foram cedidos pela Autoridade de Antiguidades de Israel. Segundo o Inforgospel, o pergaminho em si pertence ao Museu Discovery.
Estes manuscritos em língua local utilizada à época, como hebraico, aramaico e grego, são considerados os mais antigos documentos que trazem informações sobre a vida na Judéia na época em que Jesus viveu e no período que a Bíblia descreve como o Antigo Testamento.


Fonte: Gospel+

quarta-feira, 11 de abril de 2012

EXAMINE CUIDADOSAMENTE A EXPLICAÇÃO BÍBLICA


EXAMINE CUIDADOSAMENTE A EXPLICAÇÃO BÍBLICA PARA QUALQUER AFIRMAÇÃO OU MANDAMENTO


O propósito deste conselho não é sugerir que se você não puder discernir a explicação você deva desdenhar o dado mandamento. É insistir que Deus nem é arbitrário, nem caprichoso, e na maioria das vezes ele provê razões e estrutura de pensamento por trás das verdades que ele revela e mandamentos que faz. Tentar desvendar esta explicação pode ser um auxílio na compreensão da essência daquilo que Deus está dizendo e qual a expressão cultural apropriada do que ele está dizendo. 


Antes de eu dar alguns exemplos, é importante reconhecer que toda a Escritura está atrelada à cultura. De início, a Escritura foi dada em linguagem humana (Hebraico, Aramaico e Grego), e línguas são fenômenos culturais. Nem se deve pensar que as palavras que Deus fala é, digamos como em Grego genérico. Pelo contrário, aquelas palavras pertenciam ao Grego do período helenista; não é Grego homérico, ou atiço, ou moderno. De fato, este Grego muda um tanto de escritor para escritor: Paulo nem sempre usa as palavras da mesma forma como Mateus as usa.

Nada disto deve nos causar espanto. É parte da glória do nosso grande Deus que ele tenha se acomodado à fala humana, algo que é atrelado ao tempo e, portanto, mutável. Apesar de alguns filósofos pós-modernos, estas observações não prejudicam a capacidade de Deus em comunicar verdades. Isto significa que seres humanos finitos nunca saberão a verdade exaustivamente, isto exigiria onisciência; mas não há razão por que não possamos conhecer algumas verdades de verdade. Entretanto, toda verdade como Deus a revela para nós em palavras vem vestida em formas culturais. Uma interpretação cuidadosa e temente não significa retirar tais formas para descobrir a verdade absoluta por baixo, pois isto não é possível. Nós nunca podemos escapar a nossa finitude. Isto significa compreender aquelas formas culturais, e pela graça de Deus descobrir as verdades que Deus revelou através delas. 


Então, quando Deus ordena as pessoas rasgarem suas vestes e colocarem pano de saco e cinzas, são estas ações a própria essência do arrependimento de modo que não há verdadeiro arrependimento sem elas? Quando Paulo nos diz para saudar uns aos outros com ósculos santos, ele quer dizer que não há saudação cristã verdadeira sem tal beijo? 


Quando examinamos a explicação de tais práticas, e perguntamos se cinzas e ósculos são ou não integradamente relacionados à revelação de Deus, nós conseguimos ver além. Não existe uma teologia do beijo; existe a teologia do amor mútuo e a comunhão comprometida entre os membros da igreja. Não existe uma teologia do pano de saco e cinzas; existe teologia do arrependimento que exige tanto uma tristeza radical, como uma profunda mudança. 


Se este raciocínio estiver correto, ele vai se aplicar tanto sobre a prática do lava-pés e do uso do véu. Além do fato que o lava-pés aparece apenas uma única vez no Novo Testamento como algo ordenado pelo Senhor, o ato em si está teologicamente preso, em João 13, a urgente necessidade de humildade entre o povo de Deus, e à cruz. Semelhantemente, não existe uma teologia do véu, mas há uma teologia profunda e recorrente daquilo do qual o véu foi uma expressão do Corinto do primeiro século: a devida relação entre homens e mulheres, entre maridos e esposas.

Excelente explicação... do Pr. Eude Martins