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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ALMA DE RATO






Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato.


Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão.

Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou em pantera. Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse: “Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a coragem de um camundongo”.
Coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar apesar do medo.

Autor Desconhecido


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A VERDADE E A PARÁBOLA


*A verdade e a parábola*
(Conto Judaico)


Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupa e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.

E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.

Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.

— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.

— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto!— respondeu a amargurada Verdade.

— Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.
Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.

Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.


A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS




Um dos paradoxos com os quais nos deparamos na vida cristã é exatamente o vértice em que se cruzam duas características do caráter de Deus, aparentemente irreconciliáveis aos olhos humanos: a sua bondade e a sua severidade.


Desde os tempos de João, o batista, nos primórdios do Novo Pacto, quando Deus tomou a forma humana, e fez-se homem por amor aos homens, tem sido difícil conciliar o amor incondicional de Deus e sua capacidade de indignar-se contra as injúrias permanentes com as quais o homem natural tem agredido o céu. Ali, no deserto da Judéia, João Batista pregava o arrependimento e o batismo, e as multidões vinham a ele, muitas vezes, sem a genuína conversão, mas absolutamente convencidas de que essa era a única possibilidade de escapar da ira vindoura.


De lá para cá, os séculos tombaram nas esquinas do tempo, muita luz foi derramada sobre a natureza do amor divino, mas nós na qualidade de cristãos, somos acometidos igualmente por essa mesma linha fácil de pensamento, entendendo que, ao fazermos uma opção preferencial por Deus, colocamo-nos debaixo da sua proteção e somos, por inferência, resguardados do poder da sua ira. Não importam as escolhas pessoais que venhamos a fazer e nem mesmo as armadilhas que a vida possa nos oferecer. Teologias de vanguarda não faltam para nos equivocar prometendo prosperidade, alegria e felicidade, isentando-nos de todo sofrimento, fazendo-nos esquecidos de que " o juízo de Deus começa pela casa de Deus" e que, cada um de nós, responderá por seus atos diante do Criador, ou nesta vida ou na vindoura.


Vez ou outra deparamo-nos com esse juízo e experimentamos a severidade do seu amor colocando no prumo nossas opções e decisões pessoais e, quando isso acontece, somos consolados pela lembrança de que "assim como o pai corrige o filho a quem ama, nosso pai também nos corrige" e mesmo que doloridos, machucados, humilhados, recebemos a reprimenda não como um castigo, mas como uma correção necessária, pela qual temos oportunidade de avaliar nosso nível de submissão em relação aos atos soberanos de Deus.


Essa consciência de submissão filial é parte do aprendizado pelo qual todo cristão maduro deve passar sem murmurar ou questionar.


À luz dos "holofotes do céu" devemos contemplar o Deus de Israel interferindo nas nações e escolhendo vidas especialmente separadas para revelar o seu poder. E o que nos torna atônitos, não são os feitos de Deus, mas os motivos pelos quais Ele estaria enveredando por escolhas tão desatinadas, vergando espécies de dura cerviz, tocando territórios tão íntimos, devassando tesouros sagrados, pisando terra tão apaixonada. Aqui e ali, Deus escolhe e separa pessoas que jamais escolheríamos, se a nós fosse dado tal poder. Quem já não se deparou com ex-bandidos, ex-assassinos, ex-adúlteros e ex-adúlteras, no uso de prerrogativas divinas, no exercício de dons que lhes foram concedidos no momento da sua conversão? Quem já não viu de perto a materialização do versículo "aonde abundou o pecado, superabundou a graça?" Todos nós! Nós vemos, vimos e continuaremos a ver que as escolhas de Deus se baseiam em algo mais profundo do que os critérios éticos que abalizam as nossas escolhas pessoais.


Os atos de Deus existem de maneira intrínseca e ainda que nós desconheçamos os seus motivos, certamente, eles não necessitam dos nossa compreensão para existir.


Podemos estar diante da fronte submissa de um Paulo ou da dura cerviz de Faraó, isso não importa tanto. Importa é que a mensagem da cruz seja extraída dos despojos da alma e que Deus seja glorificado nesse despojar voluntário ou involuntário. A nós, seres perplexos, pequenos e humilhados por sua presença poderosa, resta interceder por salvação, clamar por iluminação e implorar que Deus tenha piedade de nós. Que ele use de misericórdia para com todos os homens, sejam eles pobres ou ricos, grandes ou pequenos, humildes ou poderosos, éticos ou não éticos, santos ou pecadores, conscientes ou inconscientes da servidão da terra em relação ao governo do céu. Porque ainda que a cruz não seja a mesma para cada um de nós, a mensagem da cruz será sempre possessão universal e eterna.


Em reconhecer esses atos, em contemplar esse reino, em propagar suas virtudes, em espalhar sua soberania, em anunciar seu poder, em difundir sua mensagem, em divulgar sua justiça, em reverenciar sua fidelidade, em aceitar sua severidade, eu quero percorrer, todos os dias, as avenidas martirizadas desse cristianismo milenar.


Texto: Ana Maria Ribas

Publicado no Recanto das Letras em 02/10/2007
Código do texto: T677761

MANUAL DO PASTOR BEM SUCEDIDO




Construindo Sua Igreja

1.    Não monte sua igreja do nada, isso é trabalhoso demais. É muito mais fácil você pescar no “aquário dos outros”. Entre em uma igreja já estruturada, tente penetrar na liderança e quando você conseguir conquistar a confiança de todos, rache a igreja. Isso não é errado, mesmo porque grande parte dessas igrejas é formada de “rachas”. Lembre-se: “Pastor que rouba Pastor, tem 100 anos de perdão”.

2.    Depois que você levantar o motim, alugue uma loja bem simples e consiga algumas cadeiras, crie um nome bem chamativo para sua igreja e reúna os amotinados. Pronto, você está no caminho certo.


Arrecadando Para o Crescimento

1.    Mostre as deficiências estruturais da igreja e a necessidade de pagar o aluguel. No começo da “empreitada” não compre microfone, comece a berrar (mesmo sem necessidade), os fiéis vão perceber que você está ficando sem voz e vão compadecer de seu sofrimento, isso significa mais coração aberto para as ofertas e dízimos.

2.      Faça “desafios” para a igreja, isso os motiva a doar mais. Mostre que por causa do seu empenho na obra sua família está passando necessidade.
3.      O povo gosta de ter a casa própria, então faça a campanha do “Lote Próprio” para a construção da sede.

4.       “Evangelize”, evangelize muito. Quem planta colhe.


A HOMILÉTICA NO CULTO

1.          É necessário um pouco de desconhecimento da língua portuguesa. Fale errado, não faça a conjugação verbal certa. Ex: “Nós VAI” OU “A gente VAMOS”. Isso chama a atenção das pessoas, confesso que não sei o porquê, mas tenho certeza que funciona.

2.   Grite, grite e grite, pois todos nós sabemos que o demônio é surdo.

3.       Sapateie, faça malabares com o microfone, não fique parado na hora da pregação. O povo gosta de ver o Pastor dá o sangue e suor pela igreja.

4.      Importante, jogue toda a responsabilidade dos erros e fracassos do povo nos ombros do capeta. Isso é eficaz, a pessoa vai se sentir mais confiante, mais aberta a ofertar. As pessoas não gostam de assumir a responsabilidade por sua incompetência seja em que área for, jogue toda culpa pro demônio.

HERMENÊUTICA

1.     Invente um monte de proibição e fale que está na Bíblia. Isso levará o povo a te respeitar mais. Ficará conhecido como “homem de princípios”.

2.    Tudo que fizer e pregar ponha à “culpa” em Deus. Isso mesmo, tudo está na Santa Bíblia.

3.  Invente casos para ilustrar seu sermão. Faça uma lavagem cerebral sadia no povo.

CAMPANHAS E MAIS CAMPANHAS

1.        Faça campanhas. Ex: “A Prosperidade”, “Quebrando Maldição”.

2.  As campanhas são uma bela desculpa para fazer desafios e barganhar com Deus. Peça as pessoas para fazer sacrifícios ($$$) para Deus em troca de seus anseios.

3.       Um grande exemplo é o pastor Marco Feliciano, ele lançou uma campanha onde você deposita em sua conta R$ 7,00 e ele ora por você. Genial!


4.       Lembre-se, tudo que você for fazer na Igreja diga que foi Deus que te ordenou. E o mais importante, mentir e omitir fatos são necessários para preservação do “rebanho”. Agora você já está mais do que preparado para montar a sua Igreja e faturar uma boa grana.

Adaptado de uma postagem no: 

sábado, 10 de setembro de 2011

2º ESPED


No dia de nossa independência estava na casa do Senhor - 07SET11
Encontro de Professores de Escola Dominical - Missão Ágape


Neste 7 de Setembro de 2011, Nos reunimos na Igreja Evangélica Missão Ágape, Pastoreada pelo Pr. Ednaldo, situada na rua Guilherme dos Santos Andrade, 331 - Galo Branco - São Gonçalo. Pr. Gualter Guedes, Pr. Fernando Portugal e Pra. Maria Valda. Ministrando o 2º ESPED (Encontro de Superintendentes e Professores de Escola Dominical). Duas ministrações na parte da manhã e uma ministração na parte da tarde, com um excelente café da manhã e um almoço maravilhoso.

O encontro foi fenomenal, com irmãos de várias Igrejas e Denominações e todos animados por estar na Casa do Senhor, no nosso 7 de setembro.  DEUS SEJA LOUVADO!!! Veja as fotos do Encontro:


Pra. Maria Valda / Pr. Fernando Portugal / Pr. Gualter Guedes.




O Pr. Edinaldo, Presidente da Missão Ágape  Apresentando os Professores.




Ministração do Pr. Portugal








Ministração do Pr. Gualter Guedes







Ministração da Pra. Maria Valda



Veja no meu blog como ter o ESPED em sua Igreja.      

Clique no link abaixo:

Pr. Gualter Guedes
Visite meu BLOG
www.prgualterguedes.blogspot.com


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

AS MUITAS MÁSCARAS DE SATANÁS

O ANTISSEMITISMO


O antissemitismo tem afligido a humanidade por milênios. Pergunte aos antissemitas por que eles odeiam o povo judeu e você logo ouvirá um grande número de desculpas desgastadas, ilógicas e que não podem ser comprovadas com fatos. Para os cristãos que creem na Bíblia, o antissemitismo é tão estranho às Escrituras que não devemos dar-lhe acolhida nem por um momento. Mesmo reconhecendo a oposição dos judeus ao Evangelho, o apóstolo Paulo nos lembra de claramente que não temos o direito de odiar o povo escolhido de Deus. Ele escreveu: “Quanto ao evangelho, são eles inimigos por vossa causa; quanto, porém, à eleição, amados por causa dos patriarcas” (Rm 11:28).


Além da coleção de desculpas sem fundamento e muitas vezes absurdas apresentadas pelas pessoas para justificarem seu ódio ao povo judeu, existe outra explicação para a existência do antissemitismo. Trata-se de algo que realmente pode ser encontrado na Bíblia. Mesmo assim, esse texto bíblico não servirá para confortar os antissemitas.

A passagem pertinente das Escrituras é Apocalipse 12:1-6: “Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz. Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse. Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias”.

Os personagens envolvidos são a mulher, seu filho e o dragão. Ao comparar a descrição da mulher com o sonho de José (Gn 37:9-10), podemos ver que ela representa Israel. O filho, obviamente, é Jesus, um judeu de nascimento. O dragão, claro, é Satanás (veja Ap 12:9).

O dragão tenta devorar o filho da mulher, mas não consegue fazê-lo porque a criança tem sua vida milagrosamente preservada, até ao ponto de ser levada para o céu (a ascensão). A passagem continua: “Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão; e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente. Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca. Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar” (Ap 12:13-17).

Frustrado em sua tentativa de destruir o Salvador, Satanás dirige sua ira contra a mulher (Israel). De acordo com essa passagem, ele fará tudo o que puder para destruí-la. No final, ele sairá derrotado, mas durante o processo fará tanto estrago quanto puder. Essa passagem nos fornece a explicação melhor – e bíblica – para a existência do antissemitismo. De forma simples, poderíamos dizer: o ódio a Israel tem sua origem em Satanás.

Odiar o povo judeu é participar do plano que Satanás estabeleceu contra ele. Outras explicações, mesmo as que defendem o povo judeu, ignoram esse ensino claro das Escrituras. Opor-se aos judeus é fazer a obra do Diabo.

A visão panorâmica que nos é mostrada em Apocalipse 12 apresenta o conflito de todas as eras: o plano redentor de Deus, centrado no Messias, e o plano satânico de opor-se a ele com todo o seu poder. A Bíblia toda poderia ser resumida nesse capítulo. A derrota certa e inevitável do Diabo não diminui seu desejo de manter a oposição. Israel, inegavelmente, está no centro desse conflito.

Mas como Satanás executa seu plano maligno? Outra passagem do Novo Testamento nos dá a resposta. Satanás sabe que precisa atrair as pessoas ao invés de repeli-las. Caso se apresentasse com a imagem caricata familiar, de uma criatura vermelha, com chifres, cascos e cauda, ele faria com que as pessoas se afastassem ao invés de serem atraídas. Assim, ele usa máscaras que lhe dão uma aparência mais benigna que perversa. Pense um pouco a respeito de 2 Coríntios 11:14: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz”. Satanás, na verdade, usa muitas máscaras em sua tentativa de opor-se a Deus. Algumas podem, inclusive, parecer nobres e não malévolas.


As Cruzadas

Quando os cruzados finalmente chegaram
a Jerusalém e derrubaram suas
muralhas em 1099, eles reuniram os
judeus em sua sinagoga e
colocaram fogo nela.

As Cruzadas foram iniciadas com o que parecia ser um propósito nobre – reconquistar a Terra Santa das mãos dos infiéis muçulmanos. Durante o processo, os cruzados massacraram quase 100.000 judeus. Havia uma grande distância entre a França e a Terra Santa em 1098, o ano em que a Primeira Cruzada teve início. Além disso, durante meses não foi encontrado nenhum muçulmano. Porém, quando os exércitos marchavam pelo vale do Reno,  depararam-se com muitas comunidades judaicas importantes. “Por que esperar para encontrar os inimigos do cristianismo no Oriente Médio”, pensaram eles, “se há outros inimigos bem aqui, perto de nós?” Por isso, eles atacaram e dizimaram as comunidades judaicas que não tinham como se defender. Para um observador casual da história, as Cruzadas talvez lembrem imagens de cavaleiros que deixaram para trás damas virtuosas e se engajaram em nobres missões de combate ao mal, em nome de Deus. Um exame mais minucioso das Cruzadas, contudo, revela uma realidade completamente diferente.

Tais atrocidades foram cometidas em toda a Europa. Quando os cruzados finalmente chegaram a Jerusalém e derrubaram suas muralhas em 1099, eles reuniram os judeus em sua sinagoga e colocaram fogo nela. Portanto, independentemente do que a palavra “cruzada” significa para os cristãos quando usada como sinônimo de encontros evangelísticos, ela tem uma conotação completamente diferente para os judeus. Essa é a história de Satanás usando uma máscara de cruzado.


Os Monarcas Espanhóis


Os nomes Fernando e Isabel, monarcas da Espanha no final do século XV, frequentemente lembram imagens das corajosas viagens de Cristóvão Colombo ao Novo Mundo. Mesmo sendo verdade que esses monarcas financiaram tais viagens, ela também tiveram outro papel na história. Fernando e Isabel eram reis católicos fanáticos e deram sustentação à Inquisição Espanhola.

Ao mesmo tempo em que expulsavam os mouros da Espanha, eles também queimavam na estaca a evangélicos e judeus, acusados de envolvimento em práticas diferentes das ensinadas por Roma. No dia 1º de janeiro de 1492, quando os monarcas entraram vitoriosos em Granada – o último local de resistência dos mouros – eles também assinaram o Édito de Expulsão da grande e próspera comunidade judaica do país. O édito tornou-se efetivo em agosto daquele mesmo ano. Os historiadores contam: na época em que Colombo partiu para o mar, dezenas de navios enchiam o porto, repletos de refugiados judeus que preferiam fugir da Espanha a se converterem ao catolicismo.

Por fim, cerca de 150.000 judeus espanhóis abandonaram sua terra natal ou simularam converter-se ao catolicismo para salvar suas vidas e pertences. Segundo uma cantiga popular, “Colombo navegou pela maré bravia”. Poderíamos acrescentar: “Fernando e Isabel perseguiram a raça judia”. Essa é a história de Satanás usando a máscara dos famosos monarcas espanhóis.

Na Rússia

A lista de máscaras satânicas poderia encher vários livros. Durante o século XIX, as maiores comunidades judaicas do mundo se encontravam na Europa Oriental, especialmente na Polônia e na Ucrânia. Os czares que governavam o Império Russo eram devotos da Igreja Ortodoxa Russa. Desde 1881 até a segunda década do século XX, eles patrocinaram uma série de “pogroms” – ataques violentos de camponeses e cossacos contra as comunidades judaicas. O objetivo declarado de um desses czares era que um terço dos judeus se convertesse um terço deixasse o país e um terço morresse.

Na época da I Guerra Mundial, dois milhões de judeus russos desembarcaram sem um tostão no mundo ocidental, especialmente nos Estados Unidos. Os pioneiros judeus que chegaram à Terra Prometida eram judeus russos buscando uma vida melhor do que os sofrimentos sob o governo dos czares. Nessa ocasião, Satanás apareceu usando a máscara do Império Russo.

Na Alemanha Nazista
Hitler não matou os judeus por suspeitar que fossem comunistas ou que estavam envolvidos em algum movimento político traidor.
 Ele os assassinou simplesmente porque haviam nascido judeus.


Infelizmente, hoje em dia um número crescente de pessoas admira o mal cometido por Hitler e seu Terceiro Reich entre 1933 e 1945. A loucura satânica do nazismo causou tanta devastação no mundo inteiro que podemos apenas classificá-la como um dos piores crimes da história. O povo judeu estava no centro daquele horror. Frequentemente se diz que morreram mais não judeus do que judeus durante esse período. Mesmo que isso seja verdade, não serve para diminuir o horror sem igual do Holocausto. Nele, de maneira cruel e sistemática, foram selecionadas e exterminadas seis milhões de pessoas apenas por serem judias. O que faz do Holocausto algo singular é que Hitler não matou os judeus por suspeitar que eram comunistas ou que estavam envolvidos em algum movimento político traidor. Ele os matou mesmo sabendo que se tratava de cidadãos alemães fiéis ao Estado. Ele os assassinou simplesmente porque haviam nascido judeus. Para as pessoas que viveram nos primeiros dias daquela insanidade, o número crescente de restrições impostas aos judeus alemães era defendido com o mais nobre dos propósitos: o nacionalismo.

O discurso foi simples. Era necessário encontrar um “bode expiatório” sobre o qual pudesse ser colocada a responsabilidade da derrota sofrida na “Grande Guerra”. Hitler convenceu os alemães de que um elemento estranho, os judeus, devia ser responsabilizado. Eles foram acusados de ser “internacionalistas” e não “nacionalistas” fiéis à pátria alemã. Contudo, o povo judeu estava vivendo na Alemanha há 900 anos e até mesmo tinha lutado pelo Kaiser (imperador alemão) na I Guerra Mundial. Muitas pessoas engoliram a mentira de que acabar com os judeus seria o melhor para a nação alemã. Essa é a história de Satanás usando a máscara do nacionalismo na Alemanha nazista.


NOS DIAS DE HOJE, NO PRESENTE


Hoje em dia, o antissemitismo continua se multiplicando em todo o mundo. Mais uma vez, Satanás está espalhando seu engano. Enquanto os israelenses tentam desesperadamente defender-se do terrorismo islâmico, Satanás está enganando o mundo: ele faz com que todos acreditem que os judeus são os agressores e os muçulmanos, as vítimas.

O apóstolo Paulo nos alertou a respeito dos métodos e artifícios usados por Satanás: “que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios” (2 Co 2:11). Ele também nos incentiva a lutar contra os estratagemas do maligno: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do Diabo” (Ef 6:11).

Pedro também nos alertou sobre as manobras do Diabo: “Sede sóbrios e vigilantes. O Diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo” (1 Pe 5:8-9).

Enquanto o antissemitismo fica cada dia mais forte, é urgente que consigamos perceber esse plano do Diabo. Conhecer algumas das máscaras que Satanás utiliza em seu ódio ao povo judeu nos ajudará a ficarmos alertas contra os seus esquemas nefastos para impedir também a obra de Deus em nossas vidas.


Fonte: William C. Varner - Israel My Glory -www.beth-shalom.com.br