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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

OS PAIS DA IGREJA




TERMO PAI 
O termo “Pai” era atribuído pelos fiéis aos mestres e bispos da Igreja Primitiva. Historicamente falando, surgiu devido à reverência e amor que muitos cristãos tinham pelos seus líderes religiosos dos primeiros séculos. Eram assim chamados carinhosamente devido ao amor e zelo que tinham pela igreja. Mais tarde, o termo é atribuído particularmente aos bispos do concílio de Nicéia, e posteriormente Gregório VII reivindicou com exclusividade o termo “papa”, ou seja, "pai dos pais”.

Com a morte do último apóstolo, João em Éfeso, termina a era apostólica, porém Deus já havia capacitado homens para cuidar de sua Igreja, e começou uma nova era para o cristianismo. Assim, a obra que os apóstolos receberam do Senhor Jesus e a desenvolveram tão arduamente acha-se agora nas mãos de novos líderes que tinham a incumbência de desenvolver a vida litúrgica da Igreja como fizeram os apóstolos.

O período que comumente é chamado de pós-apostólico é de intenso desenvolvimento do pensamento cristão. Seu trabalho e influência garantiram a unidade da Igreja. Para um assunto tão importante, a Igreja convocou grandes assembleias conciliares, os chamados Concílios Ecumênicos, dos quais participavam todos os bispos, que no final promulgavam suas declarações de fé.

Para uma melhor compreensão, podemos dividir os Pais da Igreja em três grandes grupos, a saber: Pais Apostólicos, Apologistas e Polemistas. Todavia, essa divisão não é absoluta, pois podemos enquadrar alguns deles em mais de um desses grupos devido à vasta literatura que produziram para a edificação e defesa do cristianismo, como é o caso de Tertuliano, considerado o pai da teologia latina. Sendo assim, temos:

PAIS APOSTÓLICOS
Foram os mais antigos escritores cristãos fora do Novo Testamento, pertencendo à chamada “era subapostólica”. Eles tiveram relação mais ou menos direta com os apóstolos e escreveram para a edificação da Igreja, geralmente entre o primeiro e segundo século. Os mais importantes foram:

CLEMENTE DE ROMA (30-100 d.C.)
Clemente era um cristão que gozava de grande autoridade entre seus contemporâneos. Orígenes e Eusébio de Cesáreia identificam-no como o colaborador de Paulo mencionado em Filipenses: “E peço também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida” (Filipenses 4.3). Irineu de Lião escreveu que Clemente teria sido o terceiro sucessor do apóstolo Pedro no pastorado da Igreja em Roma. Segundo Tertuliano, ele foi consagrado pelas mãos do apóstolo Pedro. Escreveu uma Epístola chamada de 1º Clemente, escrita de Roma por volta de 95 d.C., para a igreja em Corinto. A obra Atos dos Mártires, do século IV ou V d.C., afirma que Clemente foi exilado para a península de Querosene, na área do mar Negro, foi atirado ao mar com uma âncora amarrada ao seu pescoço.

INÁCIO DE ANTIOQUIA DA SÍRIA (35-108 d.C.)
Conforme se encontra na História Eclesiástica, de Eusébio, Inácio teria sido o segundo bispo de Antioquia: “Mas, depois que Evódio fora estabelecido o primeiro sobre os antioquenos, Inácio o segundo, reinava no tempo do qual falamos”.

Foi martirizado em Roma, durante o reinado de Trajano (97-117 d.C.). Inácio quando seguiu para Roma estava disposta a ser martirizado, pois durante a viagem escreveu cartas às igrejas menifestando o desejo de não perder a honra de morrer por seu Senhor. Foi lançado às feras no Anfitetatro romanono ano 108.

Tudo quanto sabemos sobre sua vida é através de suas sete cartas escritas no caminho rumo ao martírio em Roma; Carta aos Efésios, Romanos, Filadélfia, Esmirna, Trálios, Magnésia e Policarpo. Inácio é o primeiro escritor a apresentar claramente o padrão de ministério: um bispo numa igreja com seus presbíteros e diáconos. Opôs-se às heresias gnósticas. Sua preocupação principal era com a unidade da Igreja.

POLICARPO (69-155 d.C.)
Foi discípulo do apóstolo João, provavelmente nasceu em 70 d.C. Eusébio declara que não somente foi instruído pelos apóstolos e conviveu com muitos que haviam visto o Senhor, mas também foi instituído bispo da Ásia pelos apóstolos, na Igreja de Esmirna. Aparentemente Policarpo conhecia alguns personagens ilustres de sua época, como Inácio, Irineu, Aniceto de Roma e Marcião, o qual resistiu a sua doutrina e chamou-lhe de “primogênito de Satanás”. De acordo com Irineu, Policarpo escreveu diversas cartas à comunidade e a bispos em particular, das quais preservou somente a carta aos Filipenses.

Em um dos seus escritos que trazem o seu nome é nos dada à narrativa de sua morte. Devido a sua idade, quiseram fazê-lo negar o nome de Jesus e assim escapar com vida, ao que ele respondeu: “Eu tenho servido a Cristo por 86 anos e Ele nuca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Rei que me salvou?”. Quando o colocaram na fogueira, o fogo não o queimou, e então seus inimigos o apunhalaram até a morte e depois o queimaram.

PAPIAS (70-140 d.C.)
Bispo de Hierápolis, de quem somente sabemos alguma coisa através de escritos de Eusébio e Irineu. Ele era um homem curioso, que tinha o habito de inquirir sobre as origens do cristianismo. Foi Papias quem iniciou a tradição que diz que Marcos era interprete de Pedro: “Marcos, que foi interprete de Pedro, pôs por escrito, ainda que não com ordem, o quanto recordava que o Senhor havia feito”.

Segundo Irineu de Lião, teria sido discípulo do apóstolo João, conforme Eusébio de Cesáreia, Papias fora discípulo de outro João, o “presbítero”, e não o apóstolo João.

Escreveu uma coleção de relatos sobre ditos e feitos do Senhor e de seus discípulos, da qual restam somente pequenos fragmentos.

PAIS APOLOGISTAS
Foram aqueles que empregaram todas as suas habilidades literárias em defesa do cristianismo perante a perseguição do Estado. Geralmente este grupo se situa no segundo século, e o mais proeminentes entre eles foram:

TERTULIANO (155-220 d.C.)
Nasceu em Cartago, um dos principais centros culturais do Império Romano. Destinado a família ao estudo das leis, recebeu esmerada educação. Aos vinte anos seguiu para Roma, onde ampliou sua formação. Regressou a Cartago no final do século II e, depois de se converter ao cristianismo, dedicou-se ao estudo das Escrituras, da literatura cristã e profana e dos tratados gnósticos. Iniciou então uma produtiva atividade literária voltada para a consolidação da Igreja no norte da África. Teólogo foi o principal apologista da igreja ocidental e o primeiro teólogo cristão a escrever em latim. Ele contribuía com seus escritos para fixar o léxico e a doutrina do cristianismo ocidental. Formado em direito, ensinou oratória a advogou em Roma, onde se converteu ao cristianismo.

Possivelmente as sua maiores contribuições foram suas discussões sobre a Trindade e a Encarnação do Logos. A sua principal obra escrita em defesa do cristianismo foi Apologética.

JUSTINO MARTIR (100-166 d.C.)
Filho de pais pagãos teria nascido perto da cidade de Siquém, onde passou boa parte de sua juventude numa busca filosófica atrás da verdade. Ele foi um filósofo platônico. Seus estudos profundos do platonismo, pitagorismo, do estoicismo e do aristetolismo convenceram-no de que nem toda a verdade está contida na filosofia e que ele precisava continuar inquirindo a verdade.

Vários livros são atribuídos a Justino, porém somente três são aceitos como genuínos. São os denominados de Primeira Apologia, Segunda Apologia e oDiálogo com Trifo, o judeu. Sua Primeira Apologia é dirigida ao imperador Antonino Pio, que reinou de 138-161 d.C., aos seus filhos Lucius e Marco Aurélio, a todo o senado romano e “a todos os romanos”. A Segunda Apologiaé dirigida ao senado romano, embora já tivesse sido alcançada pela Primeira. Os dois foram escritos para contestar a perseguição. O Diálogo com Trifoconsta de uma conversa de dois dias entre Justino e um douto judeu contemporâneo dele.

Foi um dos homens mais competentes do seu tempo e um dos principais defensores da Fé Cristã. Seus livros que ainda existem, oferecem informações valiosas sobre a vida da Igreja nos meados do segundo século. Foi martirizado em Roma, no ano de 166

PAIS POLEMISTAS
Diferentemente dos apologistas do segundo século, que procuraram fazer uma explanação e uma justificação racional do cristianismo para as autoridades, os polemistas empenharam-se em responder os desafios dos falsos ensinos heréticos, condenando veementemente esses ensinos e seus mestres.

Os pais desse grupo não mediram esforços para defender a fé cristã das falsas doutrinas surgidas fora e dentro da Igreja. Apesar de a maioria ter vivido no Oriente, os grandes polemistas vieram do Ocidente:

IRINEU (130-202 d.C.)
Oriundo da Ásia Menor, em sua juventude foi discípulo de Policarpo, de acordo com Eusébio de Cesáreia. Irineu escreveu a Florino, um ex-condiscípulo de Policarpo, que apostatara tornando-se valentiniano: “Pois os estudos de nossa juventude cresceram com nossa mente e se uniram a ele com tamanha firmeza, que também posso dizer até o lugar em que o bendito Policarpo costumava se sentar e discursar; e também suas entradas, suas saídas, o caráter de sua vida e a forma de sue corpo, e suas conversas com as pessoas, e seu relacionamento familiar com João, conforme costumava contar, bem como sua familiaridade com os que haviam visto o Senhor. Também a respeito de seus milagres, sua doutrina, tudo isso era contado por Policarpo, de acordo com as Sagradas Escrituras, conforme havia recebido das testemunhas oculares da doutrina da salvação”.

A maior parte de sua obra desenvolveu-se no campo da literatura polêmica contra o ensina gnóstico, que acreditava na existência de um mundo distinto de Deus. Sua primeira obra, Adversus Haereses, título em latim que significa “Contra Heresias”, escrita entre 182 e 188 d.C., salienta-se por sua habilidade, moderação e pureza na apresentação do cristianismo, condenando os ensinos de Marcião.

ORÍGENES (185-254 d.C.)
Orígenes foi o maior dos intérpretes alegóricos e o mais prolífico da antiguidade cristã. A maior parte das informações sobre a vida de Orígenes pode ser localizada no sexto livro da História Eclesiástica, de Eusébio de Cesáreia. Nasceu em Alexandria, no Egito, onde foi aluno de Clemente, o que o faria sucessor deste anos mais tarde. Ficou à frente da escola catequética por 28 anos, levando uma vida extremamente ascética e piedosa. Devido ao seu zelo, interpretou literalmente o texto de Mateus 19.12, que diz: “Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber que o receba”, e mutilou-se a si mesmo.

Seu pai Leônidas morreu martirizado em 202, o que fez com que ele sentisse o mesmo sentimento, a ponto de dizer ao pai que se encontrava preso: “Não vás mudar de ideia por causa de nós”. Em 212 esteve em Roma, Grécia e Palestina. A mãe do imperador Alexandre Severo, Júlia Maméia, chamou-o a Antioquia para ouvir suas lições. Morreu em Cesáreia durante a perseguição do imperador Décio.

A produção literária de Orígenes foi enorme. Segundo estimativa, ele foi o autor de seis mil pergaminhos. Uma vez que seus conhecimentos bíblicos eram enormes e estava consciente de que o texto das Escrituras continha ligeiras variantes, compôs a “Hexapla”, uma obra monumental de erudição bíblica que não foi conservada na íntegra.

CIPRIANO (200-258 d.C.)
Thascius Cecilius Cyprianus era de família nobre e influente de Cartago. Converteu-se ao cristianismo em 246 d.C., sendo posteriormente eleito bispo em sua cidade natal, por volta de 249 d.C. Exerceu um ministério pastoral influente produzindo vários escritos antes de ser perseguido e decapitado nos dias do imperador Valeriano.

As principais obras de Cipriano são: Tratado Sobre a Unidade da Igreja e Dos Caídos, ambas escritas em 251 d.C., enviadas aos confessores romanos da fé.De habitu virginum (249 d.C.), De mortalitate (252 d.C.), De opere et eleemosnynis (252 d.C.) e uma coleção de cartas. Algumas de suas obras são revisões dos escritos de Tertuliano, a quem Cipriano chamava de mestre.

CURIOSIDADES BÍBLICAS




Confira Abaixo Mais De 150 Perguntas E Respostas Tiradas

1. Quais os livros da Bíblia que tem apenas 1 capítulo ?
R: Obadias, Filemom, II João, III João e Judas.

2. Quais os livros da Bíblia que terminam com um ponto de interrogação?
R: Lamentações, Jonas e Naum.

3. Qual o menor livro da Bíblia?
R: II João (possui somente 13 versículos).

4. Qual o maior livro da Bíblia?
R: Salmos (possui 150 capítulos).

5. Qual o menor capítulo da Bíblia?
R: Salmo 117 (possui 2 versículos).

6. Qual o maior capítulo da Bíblia?
R: Salmo 119 (possui 176 versículos).

7. Qual o menor versículo da Bíblia?
R: Êxodo 20-13 (possui 10 letras).

8. Qual o maior versículo da Bíblia?
R: Ester 8-9 (possui 415 caracteres).

9. Quantas palavras a Bíblia contêm aproximadamente?
R: 773.693 palavras.

10. Quantas letras a Bíblia contêm aproximadamente?
R: 3.566.480 letras.

11. Quantos capítulos e quantos versículos a Bíblia possui?
R: 1.189 capítulos e 31.102 versículos.

12. Em quais os livros da Bíblia não encontramos a palavra Deus?
R: Ester e Cantares de Salomão.

Gênesis

13. Quem foi o primeiro bígamo citado na Bíblia e quais eram os nomes das esposas?
R: Lameque. Ada e Zilá. Gênesis 4-19.

14. Quem foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado?
R: Jabal. Gênesis 4-20.

15. Quem foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta?
R: Jubal. Gênesis 4-21.

16. Quem era rei e sacerdote ao mesmo tempo?
R: Melquisedeque. Gênesis 14-18.

17. Qual é a única mulher cuja idade é mencionada na Bíblia?
R: Sara. Gênesis 23-1.

18. Onde lemos na Bíblia de camelos se ajoelhando?
R: Gênesis 24-11.

19. Quais os nomes dos filhos de Abraão?
R: Zinrá, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque, Sua (filhos de Quetura), Isaque (filho de Sara) e Ismael (filho de Hagar). Gênesis 25-2,9.

Êxodo

20. Qual a mãe que recebeu um salário para criar o seu próprio filho?
R: Joquebede, mãe de Moisés. Êxodo 2-8,9,10.

21. Qual o nome do homem acusado por sua esposa de derramar sangue?
R: Moisés. Êxodo 4-24,25.

22. Qual o sobrinho que se casou com a sua tia?
R: Anrão, pai de Moisés. Êxodo 6-20.

23. Onde se lê na Bíblia que as águas, por serem amargas, não serviam para consumo, porém tornaram-se doces depois?
R: Êxodo 15-23, 24,25.

24. Onde se encontra a lei, por meio da qual um escravo ganhava liberdade por perder um dente?
R: Êxodo 21-27.

25. Onde se lê na Bíblia que os israelitas foram advertidos para obedecerem a um Anjo?
R: Êxodo 23-20,21.

Números

26. Qual o rei teve os seus inimigos abençoados pelo profeta que ele tinha chamado para amaldiçoá-los?
R: Balaque, rei de Moabe. Números 22-5,6,12 + Números 23-11,12.

27. Qual o cavaleiro que teve o seu pé imprensado contra o muro?
R: Balaão. Números 22-25.

Deuteronômio

28. Onde se lê na Bíblia sobre a conservação da natureza?
R: Deuteronômio 20-19.

29. Quais os alimentos que o povo de Israel não comeu durante os 40 anos de peregrinação pelo deserto?
R: Pão e vinho. Deuteronômio 29-5,6.

30. Quais as 4 cidades mencionadas na Bíblia destruídas por causa da ira de Deus ?
R: Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim. Deuteronômio 29-23.

31. Quem foi sepultado por Deus em um vale?
R: Moisés. Deuteronômio 34-5,6.

Josué

32. Que homem, citado na Bíblia, era o mais alto no meio do seu povo (que era formado por gigantes)?
R: Arba. Josué 14-15.

33. Onde se lê na Bíblia o nome de um estado brasileiro e de sua capital?
R: Pará - Josué 18-23 e Belém - Josué 19-15.

Juízes

34. Que rei reconheceu que Deus fez com ele o mesmo que ele tinha feito aos seus inimigos?
R: Adoni-Bezeque, rei de Bezeque. Juízes 1-6,7.

35. Qual o rei citado na Bíblia pelo seu peso?
R: Eglom, rei dos moabitas. Juízes 3-17.

36. Qual o juiz de Israel que libertou o seu povo, usando um ferrão de tocar bois?
R: Sangar. Juízes 3-31.

37. Qual o comandante de Israel que disse que só iria à batalha se uma mulher fosse com ele?
R: Baraque. Juízes 4-4, 6,8,9.

38. Qual a mulher que acolheu o seu inimigo e depois o matou?
R: Jael. Juízes 4-18,21.

39. Qual a mãe que aguardava ansiosamente seu filho, olhando pela janela?
R: Mãe de Sísera. Juízes 5-28.

40. Qual o filho de um juiz de Israel que, depois da morte do seu pai, se declarou rei junto a seus irmãos e depois os matou?
R: Abimeleque. Juízes 9-1, 2,3,4,5,6.

41. Qual o juiz de Israel tinha 30 filhos, que cavalgavam 30 jumentas e tinham 30 cidades?
R: Jair. Juízes 10-4.

42. Que personagem bíblico prometeu sacrificar ao Senhor a 1ª pessoa que visse ao voltar vitorioso da batalha e quem foi sacrificado?
R: Jefté. Sua filha. Juízes 11-30, 31, 32,34,35,39,40.

43. Qual o homem que, depois de morto, matou mais pessoas que em sua vida?
R: Sansão. Juízes 16-30.

Rute

44. Qual era o nome da bisavó de Davi?
R: Rute. Rute 4-13, 16,17.

I Samuel

45. Qual o juiz que morreu após cair da cadeira para trás?
R: Eli. I Samuel 4-18.

46. Que mulher que, ao saber que a Arca do Senhor tinha sido tomada e de que seu marido e seu sogro tinham morrido, teve um parto prematuro e, depois, morreu?
R: A mulher de Finéias. I Samuel 4-19,20.

47. Que povo foi derrotado na batalha por causa dos trovões?
R: Os filisteus. I Samuel 7-10.

48. Quem ganhou um reino quando procurava as jumentas do seu pai?
R: Saul. I Samuel 9-2, 3,17.

49. Qual o homem que, engatinhando, venceu uma batalha e contra que povo ele estava guerreando?
R: Jônatas, filho do rei Saul. Filisteus. I Samuel 14-13,14.

50. Onde se menciona o queijo na Bíblia pela 1ª vez?
R: I Samuel 17-18.

II Samuel

51. Quem foi condenado à morte por ter matado um rei de Israel?
R: Um moço amalequita. II Samuel 1-1 a 16.

52. Quais os 2 irmãos que, depois de mortos, tiveram suas mãos e pés decepados ?
R: Recabe e Baaná. II Samuel 4-8, 9,10,11,12.

53. Que homem israelita era celebrado por sua beleza?
R: Absalão. II Samuel 14-25.

54. Quem cortava os cabelos no fim de cada ano, pois os mesmos muito lhe pesavam?
R: Absalão. II Samuel 14-25,26.

55. Qual o nome do amigo do rei Davi, que disse que estaria a seu lado em qualquer situação?
R: Itai. II Samuel 15-21.

56. Quais os dois homens que, ajudados por uma mulher, se esconderam em um poço, conseguindo, assim, enganar os seus inimigos?
R: Jônatas e Aimaás. II Samuel 17-17, 18,19,20,21.

57. Quem foi o 1º homem, citado na Bíblia, que se enforcou?
R: Aitofel. II Samuel 17-23.

58. Quem matou o irmão quando o beijava?
R: Joabe. II Samuel 20-9,10.

59. Quem matou um gigante que tinha seis dedos em cada mão e em cada pé?
R: Jônatas, irmão de Davi. II Samuel 21-20,21.

60. Quais os 3 melhores guerreiros do exército do rei Davi ?
R: Josebe-Bassebete, Eleazar e Samá. II Samuel 23-8, 9,10,11,12.

I Reis

61. Qual o personagem bíblico que morreu por ir em busca dos seus escravos fugitivos ?
R: Simei. I Reis 2-40, 42,46.

62. Quantos provérbios escreveu Salomão?
R: Três mil. I Reis 4-32.

63. Quantos cânticos Salomão compôs?
R: Mil e cinco. I Reis 4-32.

64. Por que o rei Davi não pôde construir um Templo para Deus?
R: Por causa das muitas guerras que ele teve de enfrentar contra os seus inimigos. I Reis 5-3.

65. De onde foi tirada a madeira para a construção do 1º Templo de Jerusalém?
R: Do Líbano. I Reis 5-6.

66. Quais os reis que praticaram comércio marítimo entre os seus reinos?
R: Hirão, rei de Tiro e Salomão, rei de Israel. I Reis 9-27.

67. Quantas vezes Deus apareceu a Salomão?
R: Duas vezes. I Reis 11-9.

68. Qual o nome do rei de Israel cujo filho morreu quando sua mãe entrou em casa?
R: Jeroboão. I Reis 14-1, 2,17.

69. Qual o rei de Israel que morreu queimado em seu próprio castelo?
R: Zinri. I Reis 16-18.

II Reis

70. Onde se lê na Bíblia a morte de um grupo de rapazes por terem zombado de um servo do Senhor, chamando-o de careca?
R: II Reis 2-23,24.

71. Quem morreu de dor de cabeça?
R: O filho da mulher de Suném. II Reis 4-17, 18,19,20.

72. Quem foi a 1ª pessoa na Bíblia que realizou o milagre da multiplicação de pães?
R: Eliseu. II Reis 4-42, 43,44.

73. Quem fez o ferro flutuar na água?
R: Eliseu. II Reis 6-6.

74. Qual o nome que deram à serpente de bronze levantada por Moisés no deserto?
R: Neustã.II Reis 18-4.

75. Quem, pela oração, teve sua vida aumentada por 15 anos?
R: Rei Ezequias. II Reis 20-1, 2, 3,4,5,6.

76. Qual o rei que adivinhava pelas nuvens, praticava feitiçaria e queimou o seu filho em sacrifício?
R: Manassés, rei de Judá. II Reis 21-6,11.

I Crônicas

77. Por que Rubens, o filho mais velho de Jacó, perdeu a sua primogenitura?
R: Por ter profanado o leito do seu pai. I Crônicas 5-1.

78. Qual o nome da mulher fundadora de duas cidades?
R: Seerá. I Crônicas 7-24.

79. Por que o rei Saul morreu?
R: Por causa da sua transgressão contra o Senhor, por não ter guardado a Palavra do Senhor e por ter consultado uma necromante. I Crônicas 10-13,14.

80. Quem perdeu a vida por ter tocado na arca de Deus?
R: Uzá. I Crônicas 13-9,10.

81. Quem recebeu a visita de um anjo quando debulhava trigo?
R: Ornã. I Crônicas 21-20.

82. Qual homem que, além de profetizar, regia os seus seis filhos com harpas em ações de graças e louvores ao Senhor?
R: Jedutum. I Crônicas 25-3.

II Crônicas

83. Quais as três festas anuais que a Lei Mosaica estabelecia e o rei Salomão obedecia?
R: Festa dos Pães Asmos, Festa das Semanas (Pentecostes) e Festa dos Tabernáculos. II Crônicas 8-13.

84. Qual o profeta que foi esbofeteado?
R: Micaías. II Crônicas 18-23,24.

Esdras

85. Onde se lê que o barulho do choro não era ouvido, porque os gritos de alegria eram maiores?
R: Esdras 3-12,13.

Ester

86. Quais os nomes dos três reis citados na Bíblia, que tiveram insônia?
R: Assuero, rei da Pérsia - Ester 6-1, 2 ; Nabucodonosor, rei da Babilônia - Daniel 2-1 e Dario, rei da Pérsia - Daniel 6-18.

87. Quem morreu pelo instrumento que pretendia matar seu inimigo?
R: Hamã. Ester 7-10.



88. Qual o nome do servo de Deus que teve seus filhos mortos por um tufão?
R: Jó. Jó 1-18,19.

89. Quem chamou os médicos de mentirosos?
R: Jó. Jó 13-4.

90. Que personagem bíblico que se vestia de justiça e era pai dos necessitados?
R: Jó. Jó 29-14,16.

91. Qual a ave, citada na Bíblia, que trata os seus filhos como se não fossem seus?
R: A avestruz. Jó 39-13, 14,15,16.

Salmos

92. Quais os dois salmos que são idênticos ?
R: Salmo 14 e Salmo 53.

93. Qual é o versículo que se encontra no meio da Bíblia?
R: Salmo 118-8.

94. Onde se lê na Bíblia que as estrelas têm nomes?
R: Salmo 147-4.

Provérbios

95. Onde se lê que o coração alegre é bom remédio?
R: Provérbios 17-22.

Eclesiastes

96. Onde se lê que a mágoa é melhor que o riso?
R: Eclesiastes 7-3.

Isaías

97. Qual rei que teve o seu coração agitado como árvores no bosque?
R: Rei Acaz. Isaías 7-2.

98. Onde se lê que o lobo, o cordeiro e o leão comerão palha juntos?
R: Isaías 65-25.

Jeremias

99. Qual a mãe animal que abandona suas crias por falta de água?
R: Veada. Jeremias 14-4,5.

100. Que falso profeta lutou contra um profeta de Deus e morreu naquele mesmo ano por sua rebeldia contra o Senhor?
R: Hananias. Jeremias 28-15, 16,17.

101. Qual o profeta mentiroso que Deus disse que não teria mais descendentes e não veriam o bem que Ele iria fazer?
R: Semaías. Jeremias 29-31,32.

102. Onde a Bíblia compara o coração dos valentes com o coração da mulher que está com dores de parto?
R: Jeremias 49-22.

103. Que profeta escreveu um livro falando dos males que aconteceriam a uma determinada cidade? Qual o nome da cidade e qual o nome do rio dessa cidade onde o livro deveria ser lançado, após sua leitura em voz alta?
R: Jeremias. Babilônia e rio Eufrates. Jeremias 51-60, 61, 62,63,64.

104. Qual o nome do 1º aposentado da Bíblia?
R: Rei Joaquim. Jeremias 52-33,34.

Ezequiel

105. Quem recebeu uma ordem de Deus de usar uma balança para fazer um penteado?
R: Filho do homem, isto é, Ezequiel. Ezequiel 5-1.

106. Que profeta a quem Deus determinou que profetizasse contra Israel?
R: Ezequiel. Ezequiel 21-1, 2,3.

107. Onde se lê na Bíblia que o Senhor ficou a favor da Babilônia e contra o povo do Egito?
R: Ezequiel 30-25.

Daniel

108. Qual o rei que teve suas unhas crescidas como as das aves?
R: Nabucodonosor, rei da Babilônia. Daniel 4-33.

109. Quem perdeu o sono por causa de um jejum?
R: Rei Dario. Daniel 6-18.

110. Que rei mandou matar um servo de Deus e depois não conseguiu comer nem dormir?
R: Rei Dario. Daniel 6-16 a 19.

Oséias

111. Qual o povo foi comparado a uma vaca rebelde?
R: O povo de Israel. Oséias 4-16.

112. Qual o povo que iria tremer de medo por causa de um simples bezerro?
R: O povo de Samaria. Oséias 10-5.

113. Qual o rei que foi comparado a um pedaço de madeira na superfície da água?
R: O rei de Samaria. Oséias 10-7.

Amós

114. De onde eram as mulheres que oprimiam pobres e induziam os seus maridos a beberem e a que animal elas foram comparadas?
R: Basã. Vaca. Amós 4-1.

115. Quem, em visão, contemplou o Senhor com um instrumento de pedreiro na mão?
R: Amós. Amós 7-7,8.

116. Onde lemos na Bíblia que Israel passou três meses sem chover ?
R: Amós 4-7.

Miquéias

117. Onde se lê que os sacerdotes ensinavam por interesse e os profetas adivinhavam por dinheiro?
R: Miquéias 3-11.

Zacarias

118. Qual a frase que será gravada nos apetrechos dos cavalos no dia do Senhor?
R: Santo ao Senhor. Zacarias 14-20.

Mateus

119. Quais os nomes dos 12 discípulos de Jesus?
R: Simão Pedro, André, Tiago (filho de Zebedeu), João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Judas Tadeu, Simão (o Zelote) e Judas Iscariotes. Mateus 10-2, 3,4.

Marcos

120. Quem foi a 1ª pessoa para a qual Jesus apareceu após a sua ressurreição?
R: Maria Madalena. Marcos 16-9.

Lucas

121. Quem ficou mudo após falar com um anjo?
R: Zacarias. Lucas 1-18, 19,20.

122. Quem disse que não morreria sem conhecer o Cristo?
R: Simeão. Lucas 2-25,26.

123. Onde se encontram na Bíblia os quatro pontos cardeais ?
R: Lucas 13-29 e Gênesis 13-14.

124. Qual é a única pessoa de quem diz as Escrituras haver subido em uma árvore?
R: Zaqueu. Lucas 19-4.

125. Onde se lê na Bíblia que Jesus escreveu?
R: João 8-6, 7,8.

126. Em quais idiomas foi escrito o título "Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus", colocado em cima da cruz de Cristo?
R: Hebraico, latim e grego. João 19-19,20.

Atos

127. Qual acontecimento extraordinário que foi visto por todos os habitantes de Lida e Sarona?
R: Enéias, homem que era paralítico havia oito anos, foi curado por Pedro. Atos 9-33, 34,35.

128. Onde os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez?
R: Em Antioquia. Atos 11-26

129. Qual o profeta que previu uma grande fome nos dias do Imperador Romano Cláudio?
R: Ágabo. Atos 11-27,28.

130. Quais os personagens bíblicos que foram chamados por nome de planetas? Quais os nomes dos planetas?
R: Barnabé foi chamado de Júpiter e Paulo, de Mercúrio. Atos 14-12.

131. Quem foi a 1ª mulher convertida na Europa pelo apóstolo Paulo?
R: Lídia. Atos 16-14.

132. Qual o profeta que através de um cinto, previu a prisão do dono do cinto?
R: Ágabo. Atos 21-10,11.

133. Quem foi professor do apóstolo Paulo?
R: Gamaliel. Atos 22-3.

134. Onde se lê na Bíblia que mais de 40 homens juraram não comer nem beber até matar uma pessoa e quem era esta pessoa?
R: Atos 23-12, 13,14. Paulo.

135. Qual dos apóstolos foi mordido por uma cobra, porém não sofreu mal nenhum?
R: Paulo. Atos 28-3,5.

Romanos

136. Qual o nome das 3 mulheres, mencionadas pelo apóstolo Paulo, que muito o ajudaram na causa do Senhor ?
R: Trifena, Trifosa e Pérside. Romanos 16-12.

137. Quem escreveu a carta de Paulo aos Romanos?
R: Tércio. Romanos 16-22.

I Tessalonicenses

138. Onde se lê que não se deve apagar a luz do Espírito Santo?
R: I Tessalonicenses 5-19.

I Timóteo

139. Quantas vezes na Bíblia é encontrada a palavra imortal?
R: Uma vez. I Timóteo 1-17.

140. Quais os nomes dos dois homens que o apóstolo Paulo entregou a Satanás para serem castigados ?
R: Himeneu e Alexandre. I Timóteo 1-20.

Tiago

141. Quem foi chamado de "amigo de Deus”?
R: Abraão. Tiago 2-23.

Apocalipse

142. Na visão de Jesus glorificado que João teve, o que significavam as 7 estrelas e os 7 candeeiros ?
R: 7 candeeiros = 7 igrejas da Ásia e 7 estrelas = 7 anjos das igrejas. Apocalipse 1-20.

143. Onde se lê que um homem recebeu ordem para não chorar?
R: Apocalipse 5-5

144. Quais são as únicas mulheres que a Bíblia menciona sua idade?
R: É Sara esposa de Abraão, veja Gn. 23.1 e a profetisa Ana, veja Lc. 2.36,37.

145. Existem dois livros diferentes na Bíblia que são semelhantes em seus capítulos?
R: O segundo capítulo de Esdras é semelhante ao sétimo capítulo de Neemias.

146. Existem dois Salmos iguais vejam quais são:
R: O Salmo 14 é igual ao Salmo 53.

147. A Bíblia faz menção a um livro que nós não conhecemos?
R: O livro chamado: Livro das Guerras do Senhor, Nm 21.14.

148. Qual é o nome de personagem bíblico que mais aparece na Bíblia?
R: É o nome de Davi, e parece cerca de 1105 vezes.

149. Qual é a única mulher que a Bíblia registra seus sonhos ?
R: É A mulher de Pilatos, Mt 27.19.

150. Em quantas línguas foi escrita a Bíblia?
R: Em hebraico, aramaico e grego.

151. O que significa a palavra El Shaddai, e quantas vezes ela aparece?
R: Significa Deus todo poderoso e ocorre 50 vezes na Bíblia sendo 31 vezes somente no livro de Jó.

152. Quantas letras, palavras, versículos e capítulos são encontrados em uma edição da Bíblia?
R: São encontrados: 3.566.480 letras, 810.697 palavras, 31.173 versículos e 1.189 capítulos

153. Qual o versículo central da Bíblia?
R: O versículo está no livro de Salmos 118.8

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM –

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM – UMA FERRAMENTA EFICIENTE NA VERIFICAÇÃO DO ENSINO


INTRODUÇÃO: A avaliação preocupa-se essencialmente com a medição dos métodos aplicados no ensino.
A educação cristã tem por obrigação fazer esse exame de resultados no seu programa educativo dentro da igreja.
Qualquer trabalho desta natureza necessita de uma avaliação para que se descubram as falhas e se possam aperfeiçoar os métodos, ou até muda-los se necessário.
Como avaliar o progresso ou o desenvolvimento do caráter de um aluno? Pode se medir o crescimento espiritual?
Avaliar o progresso e o crescimento espiritual é bem mais difícil, porque estes resultados não são susceptíveis de medição matemática. Entretanto, faz-se a avaliação dos métodos aplicados através dos resultados. O crescimento espiritual é bem mais difícil notar do que o crescimento físico e intelectual. Portanto, a avaliação religiosa far-se-á pela observação dos frutos. Se os métodos educativos da igreja forem incapazes de produzir mudanças no caráter de um aluno, estes devem ser mudados.

I.        CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Os resultados da educação cristã são ligados à área espiritual, por isso mesmo, de difícil avaliação. No aspecto físico, podemos medir os resultados, mas como avaliar o que ocorre no coração?

O médico tem um critério para avaliar o desenvolvimento físico de uma criança. Quando a mamãe leva o bebê ao pediatra, ele o pesa, mede o seu tamanho, etc., faz perguntas à mãe e anota tudo numa ficha. Na consulta seguinte ele repete tudo e compara com os resultados anteriores. Meses após meses essa rotina é repetida e o médico pode dizer se o bebê está tendo um desenvolvimento normal. Caso isto não aconteça, ele recomendará um tratamento especial, alimentar ou um treinamento motor, ou mesmo receitará os remédios que julgar adequados.

§ O Problema de Avaliar

Em educação cristã, como poderá o professor medir o desenvolvimento espiritual de seus alunos? Se perguntarmos a um professor de Escola Dominical qual é o seu melhor aluno, ele responderá apontando àquele que causa melhor impressão, àquele que é o seu “orgulho”. É assíduo, responde todas as perguntas bíblicas sem titubear, sabe fazer oração, permanece quieto durante o estudo da lição, etc. Será que isto é suficiente? Será que este critério humano satisfaz a medida de Deus? Quem poderá com notações falíveis analisar o crescimento do homem interior?
A Bíblia diz que um dia todos serão julgados por Deus. Os salvos terão um julgamento especial que demonstrará o valor de suas obras [I Co 3. 12 – 15]. Mas, e agora? Será que não podemos fazer nada para ajudarmos nossos alunos a estarem prontos para o teste final?

§ A Necessidade de Analisar

Domingo após domingo ensinamos a nossa lição sem preocupação maior com os resultados. Cumprimos nossa obrigação e os alunos veem e vão. Alguns ficam outros somem. Isto basta? O objetivo de nosso trabalho é o amadurecimento da alma, do caráter e, enfim, a salvação dos nossos alunos. Não podemos fazer nosso trabalho com indiferença ou negligência. Leia Jeremias 48. 10.
Precisamos, com urgência, analisar o nosso trabalho, procurar conhecer os resultados para estarmos em condições de mudar para melhor. Se os resultados não forem aqueles que esperamos, devemos orar e procurar aprender novos métodos, renovando nossos esforços. “Bem aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim”. [Mt 24. 46]. O professor deve procurar conhecer cada aluno particularmente. Deve orar pedindo ajuda e orientação de Deus para discernir o espírito de seus alunos. Deve observá-los sempre que possível, para analisar as suas reações. Lembre-se: Você não é onisciente como Jesus, mas ele mesmo colocou o Espírito Santo à sua disposição para ajuda-lo em sua missão. Busque-O, pois quem O busca, acha!

II.    MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE JESUS

Jesus foi o exemplo máximo como mestre. Através dos Evangelhos podemos sem nenhuma dificuldade, observar que Jesus sabia avaliar o êxito de seus ensinos, provando e examinando o progresso espiritual dos seus discípulos. Sua capacidade de observação era extraordinária. Ele podia descobrir, sem custo, o que se passava com seus discípulos, ou qualquer outra pessoa, pelas ações reveladas pelos mesmos. Ele podia penetrar no interior das suas intenções e pensamentos por uma leve observação que fizesse. Uma atitude sem importância na aparência, uma frase desconexa, um movimento estranho e conduta normal era suficiente para que o Mestre dos mestres avaliasse e medisse o aproveitamento de seus ensinos.


Jesus era onisciente. Ele não precisava usar recursos humanos para saber o que havia no interior do homem. Entretanto, sempre encontraremos em Jesus, aquele que fez tudo para deixar-nos o exemplo. Ele em tudo se constituiu modelo para seus seguidores: “Porque assim nos convém cumprir toda a justiça”. [Mt 3. 15].



§ Como Jesus Examinava Os Resultados de Seu Trabalho

ü   Ele avaliava os resultados de seus ensinos através da OBSERVAÇÃO CUIDADOSA. Jesus era profundo observador de tudo o que acontecia ao seu redor, sempre com o objetivo de ensinar novas lições e tirar conclusões, ou seja, medir o progresso espiritual de seus discípulos.
Os pequenos detalhes eram suficientes para que o maravilhoso Mestre diagnosticasse o estado espiritual das pessoas ensinadas.


ü   Ele avaliava os resultados de seus ensinos através das ATITUDES DE CONDUTA de seus discípulos. As manifestações da conduta dos alunos são avaliadas de forma especial, porque resultados espirituais são bem mais difíceis de serem medidos.
Na realidade, nem sempre a conduta pode revelar o grau de assimilação dos alunos. Entretanto a conduta revela, nas pequenas atitudes, as mudanças que estão produzindo o caráter.

ü   Ele avaliava os resultados de seus ensinos experimentando ou PROVANDO seus discípulos. A melhor maneira de provarmos que temos fé é vivê-la na própria experiência.
Jesus sabia fazer esse exame, aproveitando-se de algumas circunstâncias nas quais podia sondar as ideias e atitudes de seus discípulos.
Quando enfrentaram o problema da fome de 5 mil pessoas, e não tinham nem dinheiro, nem pão, correram para Jesus. Mas este lançou sobre eles a responsabilidade de dar de comer ao povo, dizendo: “Dai-lhes vós mesmos de comer” [Mt 14. 16].
Doutra feita Jesus chamou seus discípulos, deu autoridade e os enviou em missão. Ao voltarem, eles estavam entusiasmados. Jesus então começou a mostrar-lhes a grande importância de serem servos [Lucas 10. 17 – 24];

Ele sabia explorar momentos de dúvidas, de angústias, de ambições reveladas pelos seus discípulos para, através dessas circunstâncias, poder ensiná-los.
Jesus foi Mestre por excelência. Seus métodos de medição de resultados eram baseados e motivados pelas próprias experiências dos discípulos.

III.    OBJETIVOS MENSURÁVEIS

§    O Comportamento do Aluno
Pelos seus frutos os conhecereis” [Mateus 7. 16].



Jesus, o nosso modelo, determinou qual é o verdadeiro critério para avaliar o índice de maturidade espiritual. Sem sombra de dúvida é o comportamento que põe à mostra o que há no interior do homem. Entendemos por comportamento, a soma das reações de uma pessoa em face de várias situações e problemas. Não se trata de bom comportamento durante a aula. Não basta permanecer em silêncio durante o culto. Nem tampouco é ser sisudo e de poucas palavras. Muitos são verdadeiras “moscas mortas”, mas ficariam reprovados diante de Deus.
Quando falamos em comportamento, referimo-nos ao modo como o aluno reage frente a uma situação crítica ou a um problema, vejamos diversas circunstâncias diante das quais ele reage: ele tem que escolher entre ser o primeiro da fila ou dar lugar a outro; quando algum companheiro o provoca ou mesmo infringe o seu direito, tirando-lhe a vez; quando o sinal de trânsito está fechado; quando se vê diante da necessidade de um voluntário para o desempenho de uma tarefa. Que livro lê? Como emprega o dia do Senhor? Como emprega o seu dinheiro? Etc.
Convém notar que nem mesmo isso é definitivo, em se tratando de avaliar o progresso espiritual. O que realmente importa a Deus é a atitude e o motivo que está dentro de nós e nos faz agir desta ou daquela maneira. Paulo diz que mesmo que repartamos todos os bens com os pobres, se não tivermos amor, nada é. Isto vem provar que o ato de dar nem sempre significa amor.
Todavia, se o professor utilizar os vários meios de avaliação, ele poderá ter ao menos uma visão do progresso de seus alunos. Observação, testes, escritos, entrevistas, etc., nada é definitivo, porém a utilização simultânea de todos pode nos ajudar a avaliar a vida espiritual de nossos alunos.

§ A Meta do Professor

O primeiro passo é a previsão. O professor deve prever o que o aluno precisa aprender; prever a resposta do aluno. Sobre o fruto do Espírito, lemos em Gálatas 5. 22 tudo o que Paulo esperava encontrar nos crentes. Cada lição ensinada deve levar o professor a ter em mente um objetivo. O objetivo de cada lição está ligado ao objetivo do trimestre; este por sua vez está ligado ao objetivo do currículo e por fim ao objetivo da vida eterna. Durante cada lição ensinada o professor deve perguntar-se a si mesmo: - “Que estou esperando que meus alunos aprendam, sintam e façam?”.

Através de perguntas ou testes escritos, ele desejou ensinar. Pela observação durante a aula, o professor pretendeu transmitir. E, finalmente, pela observação continuada, ele sabe se o aluno está pondo em prática o seu ensino. Esta observação, no entanto, não deve restringir-se ao âmbito da igreja. Pode-se observar o aluno em seu relacionamento no lar, na vizinhança, no trabalho, na escola, etc. tudo isso reunido dará ao professor condição de saber com uma boa margem de segurança se o seu objetivo foi alcançado.

Tomemos como exemplo o texto de Lucas 12. 22 – 34. Eu quero que meus alunos aprendam que Deus cuida de nós; que eles sintam amor e gratidão a Deus, e finalmente, eu quero que eles confiem em Deus e procurem ajuntar tesouros no céu.

IV.     PROCESSOS DE MEDIÇÃO

O propósito dessa medição não é atribuir uma nota ao aluno, nem tampouco determinar quem é o melhor aluno da classe. O nosso propósito ao tentarmos avaliar o progresso dos alunos é, em primeiro lugar, avaliar o nosso método e conteúdo de ensino. Quando todos os alunos, ou pelo menos a maioria da classe não responde positivamente ao ensino, é provável que o professor esteja falhando. Quando a classe diminui, ou os alunos não gostam da escola, é necessário que o professor faça uma auto avaliação. Talvez o professor precise melhorar seus métodos e procurar aprender mais com o Mestre dos mestres. Se, porém, a classe em sua maioria vai e vem, ou apenas um ou outro está tendo dificuldade, esse aluno precisa de atenção especial. Talvez se prenda a um problema físico (subnutrição, dificuldades de visão ou audição, etc.), ou mesmo um problema de ordem espiritual. Cabe ao professor procurar localizar o problema e procurar ajudar seu aluno a superá-lo. Isto será feito com oração, amor e dedicação.
Temos, portanto, duas razões para avaliarmos os resultados do nosso trabalho: avaliar os nossos próprios métodos e ajudar ao aluno que esteja com problemas especiais.

Os principais métodos para medição dos resultados do ensino são:

§ Reconhecimento de Dados Pessoais

No ponto anterior estudamos como o professor deve proceder para conseguir informações sobre os seus alunos. Esses mesmos dados devem ser anotados numa ficha sobre o aluno. Isto deverá ser feito pela primeira vez tão logo o aluno se matricule na classe. Periodicamente o professor poderá repetir a avaliação. Saberá então se houve mudança no comportamento do aluno. Deve-se cuidar para que os itens da ficha sejam objetivos, o que permitirá uma avaliação imparcial. É assíduo aos cultos? Que tipo de brinquedos prefere? Estuda a lição? Executa as tarefas? Etc., etc.


§ Observação

Esta é a melhor avaliação. É a que foi usada frequentemente por Cristo. O professor observa a conduta do aluno no lar, na escola, na rua, no trabalho, na igreja, nas brincadeiras, nas reuniões, etc. essas observações devem ser feitas sem que o aluno as perceba. Se o aluno notar que está sendo observado, provavelmente mudará sua atitude e comportamento. O professor não poderá estar continuamente com o aluno, por isso ele pode provocar situações para observá-los. Organize reuniões sociais com cunho espiritual, excursões, brincadeiras em casa de um ou de outro aluno, visitas, etc.

§ Entrevistas e Testes

Ao entrevistar o aluno, o professor deverá agir como se tratasse de uma conversa comum. Se o aluno sentir que está sendo entrevistado, ele dará as respostas que pensa que você espera dele. Mas se o professor tornar-se amigo dos alunos, ele conseguirá com que o aluno abra o seu coração e lhe faça confidências de seus problemas.
Os testes têm valor relativo, mas de grande importância para uma visão global do aluno. Saber de cor o Salmo 23 não significa que o aluno tenha o Senhor como seu Pastor. Muitos conhecem a Bíblia, mas não a praticam. No entanto é bom indício quando o aluno sabe as Escrituras.

V.    ELABORANDO TESTE



Conhecer nomes de personagens e de lugares nem sempre significa que o aluno conseguiu bom aproveitamento da aula. Será interessante que o professor prepare uma vez por mês, ou a cada trimestre, um teste de avaliação. Serve para sondar se os alunos compreenderam aquilo que ele quis transmitir e faz com que eles tenham maior interesse em estudar a lição.
Todos nós gostamos de ser avaliados. Nada é melhor que a recompensa por nossos esforços e a alegria de ver que nesta prova tivemos melhor nota do que na anterior. Somos motivados a intensificar nossos estudos para a prova seguinte.
A própria Revista da Escola Dominical inclui questionários para os alunos e o professor pode criar também exercícios e testes para seus alunos. Pode utilizar modelos de teste diversos, mas se você utilizar bem estas cinco modalidades de questões, sem dúvida estará organizando um bom teste. Pode usar o modelo de exercício: “Certo ou Errado”, “Escolha Múltipla”, frases a serem sublinhados, relacionamento das colunas “A” e “B”, e perguntas diretas.

Há certos requisitos indispensáveis no preparo de uma boa pergunta. São os seguintes:

ü   Objetividade

A pergunta deve admitir uma só resposta, e resposta fixa, ou seja: duas ou mais pessoas que em ocasiões diferentes dão sempre a mesma resposta. Não importa quem corrija a prova, o resultado será sempre o mesmo. Pode-se dar um valor numérico convencional e o resultado será simplesmente a soma das questões certas.

ü   Clareza

As perguntas devem ser claras, completas e inconfundíveis. É preciso que o aluno entenda bem, sem dúvida nenhuma, o que você quer saber. Se for possível peça que alguém leia as perguntas sem as respostas, uma por uma e diga como as entendeu.

ü   Grau de Dificuldades

As perguntas não devem ser tão fáceis que todos acertem todas, nem tão difíceis que nenhum aluno consiga responde-las. Elas devem estar graduadas dentro daquilo que você ensinou. Não é recomendável colocar observações que só criem dificuldades e tornem as perguntas confusas. As perguntas mais fáceis devem ser colocadas em primeiro lugar e as mais difíceis, por último. Se logo no princípio o aluno depara com uma pergunta muito difícil, ele pode ficar nervoso e incapaz de responder às demais.

ü   Respostas Curtas

O ideal é que o aluno possa responder apenas com um sinal ou com poucas palavras. Respostas longas dificultam a correção e dão margem a divagações por parte do aluno. Ele poderá perder a pergunta de vista e escrever sobre outro assunto. Por outro lado, na hora da correção não poderá haver um critério fixo. O professor acabará julgando mais de acordo com a sua maneira de pensar. E isso varia de uma pessoa para outra.

VI. A AVALIAÇÃO DA AULA


É fácil esbarrar na tradição, e resistir novas ideias ou mudanças, só porque “nunca se fez isso antes”.
De fato, a maioria de nós parece que sempre precisa de uma forte razão para poder começar a usar a imaginação e pensar: “O que será que aconteceria na minha igreja... na minha escola, se...” Talvez depois de estudar esta matéria, você tenha começado a pensar em melhoramento e gostaria de pôr em prática certas ideias. Certas pessoas descobrem que anotando uma ideia, isso os ajuda a praticá-la. Se assim é com você, então, agora mesmo tome um pedaço de papel e anote duas técnicas novas ou diferentes, bem como os recursos didáticos que você gostaria de experimentar na próxima lição que vai ensinar. Estas ideias são de coisas que você nunca fez no passado.
Depois de usar uma nova técnica, tire tempo para avaliar sua experiência de ensino. Avaliação promove a aprendizagem. Seu propósito deve ser determinado se você está alcançando seus objetivos e quais os frutos produzidos no seu trabalho para Deus. Você pode ver se seu ensino está transformando vidas. Avaliação é um processo contínuo. Durante a aula, fique alerta ao que está acontecendo e observe se a aprendizagem está realmente ocorrendo ou não. Depois da aula, reexamine o que foi feito e o que precisa ser melhorado.

Os objetivos do ensino geralmente estão ligados ao crescimento e mudança desejados. Por isso, a avaliação deve resultar em mudança de comportamento nas vidas dos alunos. Essas mudanças podem ser na área do conhecimento, sentimento e conduta em todos os sentidos. As mudanças externas são fáceis de ser observadas. Já não são assim as mudanças na área dos sentimentos e comportamento interior.

Aqui estão algumas perguntas simples, ligadas à avaliação que você pode fazer à sua classe:
1)          O que você mais gostou na lição hoje?
2)          O que você menos gostou?
3)          O que mais lhe ajudou?

Outra técnica frequentemente usada para envolver os alunos no processo de avaliação, é preparar uma lista de perguntas para eles responderem. Um exemplo:
1)          O que você aprendeu de mais importante na lição de hoje?
2)          Quais as coisas específicas estudadas, que você mais gostou de saber?
3)          O que você sugere que seja melhorado na aula em questão?

§ Perguntas Para o Professor Responder

Depois da aula, o professor deve perguntar-se a si mesmo, algumas coisas, como as sugestões que se seguem:

1)          O objetivo da lição foi claro?
2)          Como senti que o assunto foi apresentado?
3)          Os alunos mostraram-se interessados no assunto?
4)          A classe participou como um todo?
5)          Os métodos de ensino escolhidos combinaram com o assunto?
6)          Os objetivos da lição foram alcançados a tempo?
7)          Quais os métodos de ensino usados durante a aula?
8)          Quais as características que os alunos demonstraram mais ou menos típicas de sua idade?
9)          Como a lição pode ser melhorada?


CONCLUSÃO: - A avaliação não algo difícil, mas é muito importante. Ela nos ajuda a chegar a conclusões sobre o nosso próprio ministério de Ensino. Ajuda-nos a melhorar nas áreas fracas, e mesmo naquelas em que temos bom desempenho. Muitas vezes podemos pensar que a avaliação é o fim da experiência do ensino. Na verdade, é apenas o começo do processo. Um professor também é aluno. À medida que ele procura melhorar diante de Deus, seu ministério avança e se torna mais e mais abençoado, sendo uma benção para os outros.



Elaborada por, Maria Valda.
Tel. [21] - 3361-2047 e 3361-4739


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